SANTA MARIA DE ITABIRA (MG) - Em uma situação alarmante, o jornalista Brander Gomes acionou a Polícia Militar após o médico e ex-prefeito de Itabira se recusar a atendê-lo no Hospital Municipal de Santa Maria de Itabira.

Na última sexta-feira, 10 de janeiro de 2024, por volta das 15h30, Brander, de 54 anos, sofreu um acidente em sua propriedade rural, localizada na localidade de São Pedro. Ele torceu o pé esquerdo, resultando em um rompimento dos tendões, e decidiu procurar atendimento médico no hospital Padre Estevam. Após passar pela triagem, ele aguardou por atendimento, uma vez que sua situação não era considerada uma emergência total.

Contudo, o médico plantonista, ao saber que Brander seria seu próximo paciente, se recusou a realizar o procedimento, justificando que não tinha certeza de seu controle emocional devido a conflitos anteriores com o jornalista. A direção do hospital confirmou que o médico, Dr. Damon Lazaro de Sena, se negou a atendê-lo.

Diante da negativa do atendimento médico, Brander dirigiu-se ao Pelotão da Polícia Militar e registrou a ocorrência número 2025.001435632-001 por omissão de atendimento médico. Posteriormente, os policiais foram até a unidade de saúde e deram voz de prisão ao médico por omissão de socorro. Ele foi liberado após assinar um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO), comprometendo-se a comparecer ao fórum da comarca de Itabira quando convocado pela Justiça.

Ao não receber assistência no hospital, Brander Gomes se dirigiu ao pronto-socorro Municipal de Itabira, onde recebeu atendimento adequado e foi diagnosticado com o rompimento dos ligamentos do pé esquerdo. Ele expressou sua satisfação pelo atendimento recebido, em contraste com a experiência anterior no hospital.

O jornalista também afirmou que seguirá com as acusações e representará criminalmente o médico no Ministério Público e em outras instâncias, se necessário. Essa situação suscita discussões sobre a responsabilidade médica e a urgência do atendimento em casos de acidentes.

Cabe destacar a importância de um atendimento médico de qualidade e as implicações legais para profissionais que não cumprem com seu dever de socorro.