Jonathan Azevedo, um dos grandes nomes da televisão brasileira, participou do programa "Angélica: 50 & uns", disponível no Globoplay, ao lado de Fabio Porchat e Carmo Dalla Vecchia. Durante a conversa descontraída na casa da apresentadora, Jonathan não apenas falou sobre seu filho, Matheus Gabriel, mas também se abriu sobre seu passado e suas emoções, revelando um momento marcante de sua vida: a descoberta de que foi adotado, aos 16 anos.

Em meio a histórias sobre família, Azevedo compartilhou como essa revelação impactou completamente sua visão de mundo. "Foi uma das primeiras porradas que eu tomei na vida. Revisei tudo que eu pensava sobre amor, viver e abraçar. Me dei conta de que minha vida tinha uma nova camada de complexidade", disse, visivelmente emocionado.

O ator descreveu o momento da descoberta: "Eu e alguns amigos estávamos brincando na frente da casa de uma vizinha, e ela, de repente, comentou: ‘Você sabe quem é sua mãe?’. Naquele instante, senti meu mundo desmoronar e desmaiei. Só me lembro de ter apagado quando ela fez essa pergunta."

Após passar pelo choque, Jonathan voltou para casa, onde conversou com seus pais sobre a revelação. "Lembro de subir as escadas e ver meu pai e minha mãe sentados. Meu pai foi o primeiro a conversar comigo, enquanto minha mãe enfatizou que a vida deveria continuar e que eles estariam sempre ao meu lado", relatou ele, com a voz embargada e lágrimas nos olhos. "Desde aquele dia em que eles me escolheram, eu me senti abençoado. Eu tinha tanto amor por eles e isso ainda me emociona muito."

Jonathan enfatizou a importância do amor e da adoção, refletindo sobre o impacto que isso teve em sua vida e na vida de inúmeras crianças. "Quando você ama de verdade, tudo muda. Portanto, quando menciono adoção, não falo apenas da minha experiência, mas da realidade de tantas crianças que anseiam por um lar. Muitos não têm a coragem de assumir o papel de pai de uma forma verdadeira, mas meus pais conseguiram fazer isso por mim, e isso é algo que eu valorizo eternamente."

Este relato tocante não só mostra a vulnerabilidade de Azevedo, mas também abre um importante diálogo sobre a adoção e a necessidade de amor e acolhimento para todos, especialmente para as crianças que não têm uma família para chamar de sua.