O Renascimento de Iza

Desde que conquistou o Brasil com o hit "Pesadão" em 2018, Iza passou por altos e baixos. Contudo, agora ela parece ter encontrado seu caminho de volta ao estrelato, com uma apresentação no The Town que promete ser uma nova era em sua carreira, trazendo de volta suas origens jamaicanas.

Uma Imersão na Sonoridade Jamaicana

Mais do que simplesmente tocar reggae para agradar playlists, o novo trabalho de Iza é uma jornada por sons que relembram a rica cultura jamaicana, entrelaçando-a com influências brasileiras e africanas na música pop.

Cenário e Figurinos Deslumbrantes

Vestida de branco com uma majestosa coroa da rainha Nefertiti, Iza subiu ao palco em meio a dançarinos e músicos vestidos de azul índigo, uma cor simbólica ligada a faraós. A atmosfera mágica da apresentação foi enriquecida por alusões a deidades egípcias, como o deus chacal Anúbis, e um impressionante círculo dourado de quase quatro metros representando o sol.

Performance Marcante e Interpretações Poderosas

A apresentação começou com o seu sucesso "Fé", seguida pela nova canção "Caos e Sal", que rendeu uma interpolação de "Jammin’", um clássico de Stevie Wonder. Embora a nitidez dos metais não tenha sido perfeita, a intenção de fundir reggae com suas músicas consagradas foi notável.

Convidados Especiais e Momentos de Emoção

A segunda parte do show foi ainda mais emocionante com a participação da grande dama do reggae, Céline Sampaio. As duas cantaram juntas "Mama África" em um ritual que evocou a cultura do candomblé, acompanhado de uma percussão poderosa.

Celebrando as Raízes do Reggae Brasileiro

Iza também trouxe ao palco Toni Garrido, que apresentou um trecho de "A Sombra da Maldade", seguido pelo icônico Olodum, que juntos performaram o clássico "Faraó Divindade do Egito". Apesar de alguns momentos não terem integrado completamente a energia do grupo, a celebração do reggae nacional foi palpável.

Uma Homenagem ao Legado do Reggae

Embora a apresentação tenha se concentrado em clássicos, Iza fez questão de traçar a rica genealogia do reggae brasileiro, fazendo honrosas referências a grupos como Skank, Ponto de Equilíbrio e Edson Gomes, mostrando que as raízes desse gênero são profundas e vibrantes.