Israel Faz Grande Operação em Hospital de Gaza e Prende 100 Membros do Hamas – Descubra os Detalhes Surpreendentes!
2024-10-28
Autor: Gabriel
Na manhã desta segunda-feira (28), as Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram imagens impactantes de uma operação realizada no Hospital Kamal Adwan, localizado em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. Essa ação resultou na prisão de cerca de 100 indivíduos supostamente afiliados ao Hamas, segundo informações do Exército.
Após a invasão do hospital, as FDI afirmaram que foram encontradas armas, documentos de inteligência e até mesmo fundos usados para o terrorismo nas dependências do hospital e em seus arredores. Essa operação foi desencadeada em meio a um crescente clamor global pela preservação dos direitos humanos em zonas de conflito.
Embora Israel tenha declarado que garantiu a segurança dos civis durante a operação, autoridades de saúde de Gaza e representantes do Hamas negaram a presença de militantes no hospital e expressaram preocupação com a situação humanitária.
Os militares israelenses relataram que permitiram a evacuação de civis antes de iniciar as varreduras, e coordenaram com a administração do hospital para garantir que as necessidades básicas de energia e oxigênio fossem atendidas. Contudo, o Ministério da Saúde de Gaza denunciou que as tropas prenderam membros da equipe médica e causaram danos ao hospital, que já enfrentava dificuldades devido a outros ataques.
Um porta-voz militar também afirmou que alguns dos supostos terroristas estavam disfarçados de pessoal médico e, como resultado, as FDI se viram na obrigação de revistar a equipe de saúde, o que gerou indignação e angústia entre os profissionais de saúde e pacientes.
Relatos de testemunhas incluem situações de humilhação, onde homens foram despidos durante as revistas. A enfermeira Mayssoun Alian descreveu a cena chocante de como os homens foram separados das mulheres e forçados a se despir para serem revistados.
Da versão do Hamas, o Ministério da Saúde local alegou que pelo menos 44 membros da equipe do hospital foram detidos, e apenas 14 foram liberados posteriormente. Os danos à infraestrutura hospitalar foram significativos, incluindo a destruição de três ambulâncias e ferimentos em três enfermeiras.
De acordo com a equipe do hospital, aproximadamente 600 pessoas, incluindo pacientes e familiares, estavam presentes no local no momento da invasão, o que levanta graves preocupações sobre a segurança dos que foram deixados sem atendimento médico.
A situação em Gaza se agrava, e a comunidade internacional observa com apreensão, exigindo ações que garantam a proteção dos civis e o respeito ao direito à saúde em situações de conflito.