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Israel Adiciona Novas Terras à Sua Zona de Segurança: Conflito em Gaza Escalou!

2025-04-02

Autor: Ana

Na quarta-feira (2), Israel anunciou uma nova e audaciosa fase de expansão militar na Faixa de Gaza, revelando planos de apreender vastas áreas do território, que passarão a integrar suas zonas de segurança. O ministro da Defesa, Israel Katz, reafirmou que essas operações vêm acompanhadas de uma evacuação em massa da população local.

Katz destacou que as retiradas se concentram em áreas que têm sido o epicentro dos confrontos, enquanto pressiona o Hamas a devolver os reféns israelenses como condição indispensável para se chegar a um cessar-fogo.

Em uma clara tentativa de justificar as operações, Katz afirmou que a ação tem como objetivo eliminar militantes e desmantelar a infraestrutura do Hamas, propondo que grandes partes do território sejam absorvidas pelas zonas de segurança israelenses.

Do lado palestino, um alto representante do Hamas, Basem Naim, argumentou que a liberação dos reféns não virá por meio de táticas militares, mas sim através de negociações diplomáticas.

Com as advertências de evacuação emitidas pelo Exército israelense, os residentes da cidade de Rafah e arredores foram instruídos a se dirigirem à área de Al-Mawasi, que tinha sido previamente estabelecida como uma zona humanitária. No entanto, a situação é desesperadora, com o Ministério da Saúde de Gaza relatando 41 mortes em ataques aéreos israelenses apenas nesta quarta, incluindo 19 mortes de civis, entre eles crianças, durante um ataque a uma clínica da ONU que servia como abrigo.

O cenário em Rafah é alarmante, com relatos de ruas desertas após as ordens de evacuação. Em Khan Yunis, a situação é igualmente trágica; Rida al-Jabbour descreveu a morte de um vizinho e seu bebê de três meses devido a um ataque, ressaltando o impacto devastador da violência. "Desde que o ataque ocorreu, não temos conseguido descansar ou dormir. O terror tomou conta de nossas vidas", lamentou ela, destacando a angustiante luta de equipes de resgate para recuperar os corpos.

Após um período de relativa calma, Israel reiniciou os ataques aéreos e movimentou tropas terrestres para Gaza, dando fim a um cessar-fogo que havia sido mediado pelos Estados Unidos para a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. A ofensiva atual já resultou na morte de centenas de palestinos, e Israel cortou a ajuda humanitária ao território, alegando que os recursos seriam apropriados pelo Hamas.

As tentativas de mediação por parte do Catar e do Egito para retomar negociações que visem o fim do conflito ainda não trouxeram resultados, enquanto as tensões aumentam também em outras frentes, com ataques israelenses a alvos no sul do Líbano e na Síria. Na terça-feira (1º), um comandante do Hezbollah foi alvejado nos subúrbios de Beirute, exacerbando as preocupações sobre a instabilidade regional.

As tropas israelenses também estão implementando operações significativas na Cisjordânia. O conflito teve início após um ataque devastador do Hamas, que resultou na morte de 1.200 israelenses e na captura de 251 reféns, segundo fontes israelenses. Desde então, a resposta militar de Israel tem sido brutal, com autoridades de saúde palestinas relatando mais de 50 mil mortes e a devastação total da Faixa de Gaza, levando quase toda sua população de 2,3 milhões de habitantes a deixar suas casas.

O futuro permanece incerto, e a escalada contínua do conflito provoca uma onda de preocupação global. Como a comunidade internacional irá responder a essa crise humanitária? Fiquem atentos!