Irã pressiona Trump a acabar com os conflitos em Gaza e no Líbano
2024-11-11
Autor: Gabriel
Pressão do Irã sobre Trump
Em um forte apelo internacional, o vice-presidente do Irã, Mohammad Reza Aref, afirmou que o mundo espera que Donald Trump, ao assumir a presidência dos Estados Unidos em janeiro, coloque um fim "imediato" às guerras em Gaza e no Líbano.
Críticas ao governo americano
Durante uma cúpula de países árabes e muçulmanos realizada em Riade, na Arábia Saudita, Aref criticou o governo americano, que reiterou ser o maior defensor das ações de Israel na região: "O governo americano é o principal nutridor das ações do regime sionista [em Israel]. O mundo espera que a nova administração americana cumpra a promessa de acabar com a guerra contra as populações inocentes de Gaza e Líbano."
Rivalidade no Oriente Médio
O Irã e os Estados Unidos continuam sendo rivais em diversos conflitos no Oriente Médio, com Washington atuando como o maior aliado de Israel e Teerã financiando grupos como o Hamas e o Hezbollah, que estão em constante confronto com as forças israelenses.
Retirada do acordo nuclear
Vale lembrar que Trump, durante seu primeiro mandato, se retirou de um acordo nuclear histórico que seu antecessor, Barack Obama, havia estabelecido com o Irã, e impôs severas sanções ao país, levando Teerã a retomar seu programa nuclear. Atualmente, a nação persa ameaça utilizar esse programa para fins militares, especialmente com as crescentes tensões em torno de Israel.
Tensões recentes entre Irã e EUA
Recentemente, uma nova camada de tensão foi adicionada às relações entre os dois países, quando o Departamento de Justiça dos EUA revelou que agentes iranianos estavam supostamente envolvidos em uma trama para assassinar Trump. Segundo as investigações, um funcionário do governo iraniano teria encomendado o assassinato do ex-presidente em retaliação pela morte do general Qassem Soleimani, que foi eliminado em um ataque americano em 2020, autorizado por Trump.
Expectativas da comunidade internacional
Com estas dinâmicas complexas em andamento e os desafios urgentes da paz na região, a comunidade internacional aguarda ansiosamente os próximos passos da nova administração americana.