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Irã Denuncia Uso de Bombas Americanas por Israel em Ataques ao Líbano

2024-09-27

Autor: Pedro

Em meio a intensos bombardeios, a capital libanesa, Beirute, foi alvo de ataques israelenses na última sexta-feira (27). O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, acusou Israel de empregar bombas "destruidoras de bunkers" fornecidas pelos Estados Unidos durante as ofensivas.

Fontes da Reuters revelaram que o foco dos ataques estaria na figura de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah. Uma fonte próxima ao grupo extremista confirmou a perda de contato com Nasrallah durante os bombardeios, gerando preocupações sobre sua segurança.

Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Araghchi denunciou que "o regime israelense utilizou armamentos recebidos dos EUA para atacar áreas residenciais em Beirute". Por outro lado, os Estados Unidos se distanciaram do ataque, afirmando não ter conhecimento prévio da operação dirigida por Israel.

Na madrugada de sábado (28), novos relatos de explosões em Beirute surgiram, com Israel alegando que atacava alvos do Hezbollah. O grupo extremista, no entanto, negou ter armamentos nos locais visados.

Em um pronunciamento, o chanceler iraniano reafirmou o compromisso do Irã em apoiar o Líbano e garantir resistência "em todos os sentidos". Ressaltou que a aliança entre o Irã e o Líbano se fortalecerá em tempos de crise.

Tragicamente, as autoridades libanesas relataram mais de 700 mortes nesta semana devido aos conflitos. Os bombardeios em Beirute resultaram em ao menos seis fatalidades, enquanto outros 25 civis, incluindo quatro crianças, foram mortos em ataques no sul do país.

As forças israelenses relataram que o Hezbollah teria lançado mísseis contra Haifa, a terceira maior cidade de Israel, intensificando ainda mais a tensão na região. Além disso, milhares de israelenses do norte do país foram forçados a evacuar suas casas em razão do bombardeio contínuo.

O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou, na quinta-feira (26), uma proposta de cessar-fogo de 21 dias apresentada por uma coalizão de países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Emirados Árabes, indicando que a situação ainda está longe de uma resolução pacífica.

A escalada do conflito continua a chocar o mundo, e as ramificações podem ser devastadoras, enfatizando a necessidade urgente de um diálogo que busque a paz na região.