A recente tragédia envolvendo o influenciador digital Diego, que faleceu enquanto aguardava uma vaga na UTI, levantou preocupações sérias sobre os protocolos de atendimento de saúde no Brasil.

Sua esposa, Bruna Martins, revelou que a Unimed, seu plano de saúde, informou que não havia disponibilidade de vagas na rede particular. Adicionalmente, a operadora alegou que Diego estava sob um período de carência, o que impedia sua internação imediata.

Bruna relata que, apesar das garantias de um médico de que a situação de Diego não era grave, ele precisaria ser internado. “Na segunda-feira, já íamos nos mudar para o nosso novo apartamento. A mudança estava tudo preparado. Eu perdi o amor da minha vida”, desabafou Bruna em uma postagem emocionante no Instagram.

A Prefeitura de São José expressou seu pesar pela morte de Diego e, em uma declaração ao UOL, afirmou que, em casos emergenciais, o plano de saúde tem o dever de assegurar tratamento, independentemente da existência de vagas no SUS ou do período de carência.

Este caso levantou questões sobre a eficácia e a responsabilidade dos planos de saúde, especialmente em situações críticas. O que muitos não sabem é que, segundo especialistas, a falta de leitos na rede pública é um problema recorrente que gera filas e dramáticas esperas, como foi o caso de Diego.

As autoridades de saúde estão sob pressão para implementar mudanças que garantam a assistência adequada a todos os cidadãos, e a tragédia de Diego pode ser um catalisador para essa discussão. Como a sociedade pode assegurar que nenhuma vida seja perdida enquanto se aguarda por atendimento médico? Fique ligado, pois as repercussões dessa história continuam a reverberar pelo Brasil.