Influenciador Conservador Envolvido em Polêmica de Assédio Moral e Sexual: Detalhes Chocantes e Novas Revelações!
2024-10-24
Autor: Gabriel
Introdução
O influenciador conservador Guilherme Freire está no centro de uma controvérsia após ser acusado de assédio moral e sexual por uma ex-colega de trabalho, Catarina Torres. A ação indenizatória foi protocolada no último dia 2 na Justiça de São Paulo e gerou um grande burburinho nas redes sociais.
Contexto das Acusações
Os supostos abusos teriam ocorrido em 2021, quando Catarina, apenas 18 anos na época, começou a trabalhar na produtora Brasil Paralelo, onde Freire ocupava o cargo de diretor de conteúdo. De acordo com os autos do processo, existem áudios e conversas de WhatsApp que indicam pelo menos três possíveis outras vítimas.
Reação de Guilherme Freire e da Brasil Paralelo
Freire não se manifestou adequadamente quando contatado pela imprensa, e seu advogado, Miguel Vidigal, afirmou que o processo se baseia em “calúnias” e que a defesa será apresentada em juízo. Em resposta à situação, a Brasil Paralelo declarou que está colaborando com todas as investigações.
A Experiência de Catarina
Catarina compartilhou com a Folha que tentou levar a situação às redes sociais, mas acabou sendo 'cancelada' por seus comentários. O influenciador, que é bastante popular e já ocupou posições significativas nos governos de Jair Bolsonaro e Ratinho Jr. no Paraná, tem um vasto número de seguidores, com mais de 450 mil no Instagram. Freire se dedica a discursos sobre história, virtudes e religião, e recentemente foi entrevistado em podcasts conhecidos como Flow e Pânico, da Jovem Pan.
Trajetória de Guilherme Freire
Antes de trabalhar na Brasil Paralelo, Freire atuou como secretário adjunto na Secretaria Nacional de Juventude, durante o governo Bolsonaro, e posteriormente foi coordenador de empreendedorismo em Paraná. Desde a sua saída da produtora, em agosto de 2022, ele fundou duas empresas voltadas ao ensino de filosofia e tradições.
Relatos de Assédio
Catarina narra em sua denúncia que Freire a abordava constantemente para conversas privadas, fazendo comentários sobre sua aparência que, segundo ela, tinham uma conotação de controle e sedução. Ela alega que, em uma ocasião, Freire tentou pegar sua mão e insistiu que ela confiasse nele como um mentor.
Danos Reivindicados
“Ele não tinha interesse que eu trabalhasse melhor. Nunca foi nesse sentido a conversa. O que ele realmente queria era um romance”, relatou Catarina. Ela também fez dois boletins de ocorrência relacionados ao caso, mas até agora não foi chamada para depor.
Consequências e Danos para Catarina
Segundo Catarina, sua jornada na Brasil Paralelo durou apenas 39 dias, tempo em que decidiu largar a faculdade de administração na USP e retornar a Brasília, onde agora estuda Direito na UnB. No processo, que é cível, seus advogados alegam danos de natureza moral, psicológica e material, pedindo R$ 200 mil por danos morais, R$ 17,5 mil por danos materiais e outros valores significativos por lucros cessantes e pensão vitalícia.
Outras Possíveis Vítimas
A acusação também menciona que Freire não teria sido o único, já que conversas com outras mulheres indicam tentativas de assédio. Em um relato anexado aos autos, uma dessas mulheres afirma que Freire tentou beijá-la contra a sua vontade.
Silenciamento e Sigilo do Processo
Após a repercussão nas redes sociais, o processo foi colocado em sigilo. Vale ressaltar que questões relacionadas a assédio moral e sexual, como as alegadas por Catarina, são consideradas crimes graves e frequentemente subnotificados. A Brasil Paralelo, em sua defesa, afirmou que está cooperando com as investigações, mas não se pronunciou sobre a saída de Freire da empresa nem sobre medidas que possam ter sido tomadas após os relatos de assédio.
Considerações Finais
O desfecho dessa polêmica ainda deverá ser acompanhado de perto, dado o impacto que possui na carreira de Freire e nas vidas das supostas vítimas. O que será que este caso ainda revelará? Fique ligado!