Na manhã desta quarta-feira, 18, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) deu início a uma investigação sobre um incêndio catastrófico que atingiu uma indústria química em Criciúma. De acordo com o tenente Eduardo Henrique Ribeiro, chefe do Serviço de Segurança Contra Incêndio da região, o laudo final da perícia deve ser apresentado em até 30 dias e trará à tona informações crucialmente relevantes sobre a segurança da indústria.

O incêndio teve início na tarde de terça-feira, 17, e gerou uma densa fumaça preta que cobriu a Grande Próspera, área onde ocorreu o incidente. As chamas começaram em uma zona onde a empresa armazena PVC, material frequentemente utilizado na fabricação de adesivos, o que complica ainda mais a situação devido ao potencial de liberação de substâncias químicas perigosas.

O tenente Ribeiro informou que o incêndio foi desencadeado durante a transferência de um líquido químico entre recipientes. Ele alertou que a combustão pode ter sido provocada por eletricidade estática, um risco bem conhecido em operações desse tipo, e que precisam ser rigorosamente monitoradas. As autoridades lembram que situações similares em outras indústrias já resultaram em desastres, aumentando o senso de urgência em manter medidas de segurança mais rígidas.

Explosões foram registradas nas bocas de esgoto, resultado do vazamento do produto químico que afetou o sistema pluvial local. Para controlar a situação, os bombeiros utilizaram 500 litros de Líquido Gerador de Espuma (LGE) e isolaram a área imediatamente. A resposta rápida da equipe de emergência foi crucial para evitar uma tragédia ainda maior.

Como medida de segurança, a Polícia Militar ordenou a evacuação de comércios, residências, hotéis e um shopping próximo. Após serem tomadas as medidas de contenção e verificação da área, os locais foram liberados por volta das 18h, sem relatos de feridos. Contudo, as autoridades locais permanecem em estado de alerta enquanto investigam as causas do incêndio, deixando a comunidade tensa e preocupada.

Além disso, essa ocorrência levanta um alerta sobre a segurança de instalações químicas na região, instigando debates sobre regulamentações e práticas de segurança em indústrias similares em todo o estado de Santa Catarina. O que mais poderá ser descoberto sobre esta situação alarmante?