O Ibovespa (IBOV) fechou quase estável nesta terça-feira (9), registrando uma leve queda de 0,12%, aos 141.618,29 pontos. Esse movimento se deu em meio a ajustes nas ações da Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSNA3), acarretados por um cenário de realização de lucros. Embora o principal índice da bolsa tenha visto perdas, papéis da Petrobras (PETR4) deram um empurrão positivo.

Cenário Político em Foco

Com a atenção dos investidores voltada para Brasília, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado. Esta expectativa política mexeu com os ânimos dos participantes do mercado, que aguardam desdobramentos.

Dados do Mercado—Resumo do Dia

No fechamento, o mini-índice (WINV25), ou Ibovespa futuro, também registrou leve queda de 0,11%, encerrando o pregão a 143.635 pontos, enquanto o dólar futuro avançou 0,18%, cotado a R$ 5,4615. O volume financeiro do dia foi modesto, totalizando apenas R$ 18,4 bilhões.

Movimentações e Expectativas

Os investidores se mantêm cautelosos, especialmente com a expectativa do índice de preços ao consumidor (IPCA) de agosto, que será divulgado na quarta-feira (10). Esse fator poderá influenciar o comportamento do mercado nos próximos dias, onde a atenção se concentra na evolução da inflação.

Julgamento de Bolsonaro Pode Impactar o Mercado

A situação de Bolsonaro no STF não apenas afeta a política brasileira, mas também provoca desconforto nos mercados. A possibilidade de novos desdobramentos, incluindo uma potencial resposta negativa dos EUA — que já sinalizou aumento de tarifas sobre produtos brasileiros —, continua a ser um ponto central de vigilância para investidores.

Outras Notícias Relevantes

Outros destaques do dia incluem a confirmação de que o Banrisul (BRSR6) pagará R$ 110 milhões em juros sobre o capital próprio, e os ministros do STF, Flávio Dino e Alexandre de Moraes, continuaram a votar pela condenação de Bolsonaro durante o julgamento.

As movimentações no mercado refletem não apenas os desafios econômicos internos, mas também a turbulência política que influenciam diretamente no desempenho das ações.