IA da OpenAI Arrasa em Provas de Residência e Vestibular no Brasil!
2024-09-17
Autor: Pedro
A revolução da inteligência artificial continua a nos surpreender! O novo modelo da OpenAI, denominado o1, mostrou um desempenho extraordinário ao acertar impressionantes 82% das questões da prova de residência da Faculdade de Medicina da USP e gabaritar a desafiadora seção de matemática do vestibular do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).
Na prova da Fuvest, que é a porta de entrada para o curso de medicina, o o1 acertou 98 das 120 questões, um resultado que garantiria a entrada direta nas residências. Esses programas são essenciais para médicos que buscam se especializar em áreas como clínica, cirurgia, pediatria, obstetrícia e ginecologia, além de medicina preventiva.
O especialista em educação em saúde, Matheus Ferreira, que testou o o1, ressaltou o grande desafio das questões, que exigem raciocínio em série e interpretação de casos clínicos. "Os exames são pensados para avaliar a capacidade de resolver problemas complexos, e as perguntas vão muito além do simples decorar de informações", observa Ferreira.
Vale destacar que, ao contrário do GPT-4, que pode analisar imagens, o o1 atualmente opera apenas com texto e não faz buscas na internet, o que torna seu desempenho ainda mais impressionante.
Na prova de matemática do ITA, o fundador da Stealth, Vinícius Soares, desafiou o o1 com questões de conjuntos, funções, geometria, trigonometria e estatística. A IA não apenas respondeu corretamente todas as questões, mas também revelou um desempenho digno dos melhores estudantes em olimpíadas de matemática nos EUA.
No entanto, o o1 não é perfeito. Recentemente, surgiram relatos de dificuldades da IA em tarefas simples, como contar letras. Em uma experiência, a IA respondeu erroneamente quantas letras "r" estavam na palavra "strawberry", apontando apenas dois quando, na verdade, a resposta correta é três. Esse tipo de erro levanta questões sobre a confiabilidade da IA em situações cotidianas, mesmo que em problemas complexos ela tenha se destacado.
O projeto ‘strawberry’ da OpenAI, que já está disponível para usuários pagantes do ChatGPT, requer um processamento computacional elevado, o que traz à tona discussões sobre o consumo de energia e a infraestrutura necessária para suportar tais inovações tecnológicas.
Em termos de como o o1 consegue seu impressionante desempenho, as especificidades técnicas ainda não foram completamente reveladas, mas especula-se que a nova IA utiliza uma abordagem chamada "cadeia de pensamento", que permite dividir tarefas complexas em etapas mais gerenciáveis.
Desde julho, quando a OpenAI publicou um artigo sobre as melhorias nas capacidades de suas inteligências artificiais, a comunidade acadêmica e científica tem observado atentamente os avanços nesta área. Com o aprendizado de reforço, os testes mostraram que as IAs se aprimoraram em suas interações, elevando o nível de suas respostas e expandindo suas capacidades.
Essa dinâmica inovadora da IA não só reitera a competência das máquinas, mas também levanta debates importantes sobre o futuro da educação e do mercado de trabalho. A IA pode se tornar uma ferramenta valiosa para estudantes e profissionais, se utilizada de maneira ética e responsável. Afinal, em um mundo cada vez mais digital, a colaboração entre humanos e máquinas poderá otimizar processos e resultados, mas certamente não substitui o pensamento crítico e a experiência humana na área da saúde.