Nação

Horrenda Tragédia em João Pessoa: Menino é Decapitado pela Mãe em Conflito Desesperador

2024-09-23

Uma cena macabra chocou os moradores de um prédio em João Pessoa, na Paraíba, na madrugada de sexta-feira (20/9), quando uma mulher, identificada como Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi responsável pela decapitação do filho, Miguel Ryan Mendes Alves, de apenas 6 anos. A repercussão desse crime bárbaro deixou toda a comunidade atônita, após relatos de gritos de desespero da criança, que clamava por socorro.

Os vizinhos do edifício, localizado no bairro Mangabeira, relataram à polícia que ouviram Miguel gritando durante a noite, dizendo frases angustiantes como “Vou morrer” e “Mamãe, eu te amo”. Segundo testemunhas, um morador chegou a bater à porta do apartamento de Maria Rosália para entender a situação ao ouvir os apelos da criança. A mãe, aparentemente assustada, abriu a porta e afirmou que Miguel estava apenas tendo um ataque de choro, mencionando que ele era autista e “muito escandaloso”. No entanto, isso não impediu que os gritos de desespero continuassem.

Os gritos da criança se intensificaram na madrugada, culminando em um ato de brutalidade insuportável. Maria Rosália, em um momento de total descontrole, utilizou duas facas para cometer o crime. Moradores não só relataram os gritos, como também confundiram o som de batidas, que se assemelhava a portas batendo, com os momentos de horror que estavam acontecendo ali.

Quando a polícia chegou ao local, por volta das 4h, encontrou a porta do apartamento de Maria Rosália aberta e os barulhos continuavam. Ao entrar, os policiais avistaram manchas de sangue e o corpo de Miguel em uma cena de crime horrenda. Em um ataque de loucura, a mãe tentou agredir os policiais com as facas que estava usando, o que resultou em disparos da polícia, que a feriram ao tentar contê-la.

Após ser dominada, a mulher ainda tentou tirar a própria vida utilizando uma tesoura, mas foi impedida. O estado mental de Maria Rosália levanta questões sobre a saúde mental e os mecanismos de apoio disponíveis para mães em situações de vulnerabilidade, especialmente em casos de transtornos mentais.

Infelizmente, Miguel já estava sem vida ao chegar as autoridades. O pequeno foi enterrado no sábado (21/9) em um cemitério na cidade de Pedras de Fogo, cidade da região metropolitana de João Pessoa, em um funeral que deixou amigos e familiares devastados.

Esse caso trágico destaca a necessidade urgente de se discutir a saúde mental e os recursos adequados para apoiar não apenas crianças, mas também mães que podem estar enfrentando dificuldades extremas. As linhas entre a saúde mental e a violência familiar são finas, e é crucial que as autoridades e a sociedade em geral estejam mais conscientes e prontas para atuar antes que tragédias como essa ocorram novamente.