Ciência

Homem reencontra sua família biológica aos 75 anos: o emocionante 'milagre de Natal'

2024-12-26

Autor: João

Em um relato emocionante que desafia a passagem do tempo e as barreiras da adoção, um homem da Carolina do Norte chamado Handshaw, que foi adotado ainda bebê, teve o reencontro de sua vida aos 75 anos. Ele voou para Rochester, Nova York, onde se reuniu com seus meio-irmãos em um encontro que não poderia ter vindo em melhor momento, às vésperas do Natal. "Sonhei a vida toda em ter irmãos em algum lugar", disse Handshaw ao canal WHAM. "Este é o meu milagre de Natal."

O reencontro foi nada menos que extraordinário, com Handshaw sendo apresentado a mais de 50 parentes, incluindo primos e seus filhos. Ele descreveu o evento como acolhedor e repleto de surpresas. Sendo filho adotivo único e sem descendência, Handshaw sempre teve o desejo de conhecer alguém com quem pudesse compartilhar seu DNA. "Nunca senti um amor tão incondicional quanto o que recebi dessa nova família", afirmou ao canal CNN.

Nascido em Buffalo, Nova York, em 1949, Handshaw foi adotado quando tinha apenas três meses. Crescendo em um lar onde seus pais foram claros sobre sua origem, teve uma infância marcada por sinceridade e amor. Porém, a legislação de Nova York dificultou suas buscas por seus pais biológicos, já que os certificados de nascimento anteriores à adoção eram selados. A situação começou a mudar em 2020, quando uma nova lei permitiu a abertura desses documentos.

Em agosto deste ano, Handshaw finalmente teve acesso à sua certidão de nascimento original e foi surpreendido ao descobrir o nome de seu pai biológico, Robert “Bud” Romig. "A primeira coisa que fiz foi procurar o nome dele no Google e, para minha surpresa, encontrei seu obituário", relatou Handshaw à CNN. A pesquisa revelou que Romig teve cinco filhos com sua esposa e adotou outros três do primeiro casamento dela. A semelhança física entre Handshaw e seu pai biológico foi um aspecto que o comoveu profundamente.

Determinando a se conectar, Handshaw decidiu ligar para Gary Romig, um dos filhos adotivos de seu pai biológico, acreditando que ele entenderia sua situação. Gary se lembra com clareza do momento inesperado em que atendeu a chamada, mesmo relutante em atender a números desconhecidos. "Oi, meu nome é Dixon. Você é Gary Romig? Sou seu irmão", foi a apresentação direta de Handshaw.

Após esse primeiro contato, Handshaw enviou uma foto, que imediatamente fez Gary reconhecer a semelhança com seu padrasto, gerando alegria e emoção entre os irmãos. Embora não tenha conseguido passar o Dia de Natal com sua nova família, Handshaw já tem planos de fortalecer esses laços nos próximos meses, incluindo um acampamento juntos no verão e uma troca diária de mensagens no novo grupo familiar.

Este relato tocante é uma lembrança poderosa de que nunca é tarde demais para encontrar os laços que nos unem e redescobrir o amor e a conexão familial. O caso de Handshaw não só ilumina a jornada de muitos adotados em busca de suas origens, mas também celebra os sentimentos de pertencimento e aceitação que surgem quando as famílias se reencontram.