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Homem Confessa na TV que Matou a Própria Mãe: Caso Chocante na Itália

2024-09-25

Lorenzo Carbone, de 50 anos, abalou a Itália ao confessar ser o responsável pela morte de sua própria mãe, Loretta Livrini, em uma impactante entrevista ao programa Pomeriggio5, da emissora Mediaset. O crime ocorreu em Spezzano di Fiorano no último dia 23 de setembro.

Segundo informações, Lorenzo cuidava de Loretta, que sofria de demência, há cerca de 15 anos. Em sua confissão, ele afirmou que não aguentava mais a situação. “Eu a estrangulei, não sei por que fiz isso. Às vezes, ela me deixava nervoso por repetir as mesmas coisas”, revelou, visivelmente perturbado.

O corpo de Loretta foi descoberto pela irmã de Lorenzo no dia anterior, 22 de setembro, quando Lorenzo também foi dado como desaparecido. O homem havia fugido para a cidade de Pavullo, onde andou pelas ruas até decidir retornar ao lar que compartilhava com sua mãe.

Logo após a confissão, Lorenzo foi abordado por um repórter, que notou seu estado de angústia. A equipe do programa imediatamente informou à polícia, e a cena foi transmitida ao vivo no programa, gerando grande polêmica. A prisão de Carbone foi exibida momentos depois, sendo rotulada como uma "exclusiva" da emissora.

Em resposta à exibição da entrevista, diversas emissoras criticaram a decisão da Mediaset, alertando sobre a ética no jornalismo. Gaia Tortora, vice-diretora do TG La7, expressou sua indignação nas redes sociais, afirmando que o episódio foi um "vergonhoso espetáculo da mídia". Outros críticos, como o jornalista Ermes Antonucci do Il Foglio, questionaram a necessidade de expor um homem que claramente encontrava-se em estado de confusão.

Por outro lado, Myrta Merlino, apresentadora do Pomeriggio5, defendeu sua decisão e afirmou estar preocupada apenas com o andamento da investigação. Ela explicou que foi informada da situação minutos antes do programa ir ao ar e explicou que a polícia foi chamada para investigar a cena.

Esse terrível caso traz à tona questões sobre a saúde mental e os desafios enfrentados por cuidadores de familiares com doenças degenerativas, além de provocar um debate inquietante sobre a ética na cobertura midiática de crimes.