O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levantou alarmes sobre o aumento da influência de figuras políticas da extrema-direita, alertando que essa tendência pode causar sérios danos ao equilíbrio social, econômico e geopolítico do Brasil. Em um evento realizado em São Paulo, Haddad enfatizou a urgência de iniciativas que possam mitigar esses riscos, sublinhando a necessidade de ações concretas para enfrentar os desafios contemporâneos que o país enfrenta.

Durante sua intervenção, Haddad anunciou uma proposta audaciosa de implementar uma taxação universal sobre os super-ricos, com o objetivo de arrecadar cerca de US$ 300 bilhões destinados ao combate à fome e à emergência climática. Ele destacou que esses problemas são prioritários e devem ser enfrentados com seriedade e inovação. Essa proposta reflete a tentativa do governo de encontrar soluções criativas para questões sociais que afetam milhares de brasileiros diariamente.

Além disso, o ministro também discutiu a isenção do Imposto de Renda para a população que recebe até R$ 5 mil, uma medida pensada para aliviar a carga tributária sobre os mais vulneráveis. Haddad reavivou o compromisso do presidente Lula de erradicar a fome no Brasil, posicionando essa meta como uma das diretrizes centrais do atual governo.

Em sua fala, Haddad não deixou de mencionar a importância de uma colaboração intensa entre teoria e prática nas discussões políticas da esquerda mundial. Ele sugeriu que é crucial um retorno ao estudo aprofundado das relações sociais, para desenvolver estratégias eficazes e adaptadas aos desafios globais que, segundo ele, se tornam cada dia mais complexos. Essa abordagem é vista como fundamental para a construção de um futuro mais justo e equilibrado para todos os brasileiros.

Surpreendentemente, o ministro também reforçou que a comunidade internacional deve permanecer atenta às mudanças políticas no Brasil. Ele concluiu sua fala pedindo um engajamento mais ativo da sociedade civil na política, alertando que a estabilidade do Brasil está diretamente ligada à participação de todos.