Nação

Guilherme Boulos Lança Ataques Fortes e Assume Tom Agressivo na Disputa Eleitoral

2024-10-24

Autor: Matheus

No cenário da corrida pela Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, candidato do PSOL, fez declarações impactantes ao se afastar do tom comedido que o caracterizou no primeiro turno. Em uma entrevista ao podcast Inteligência Ltda., ele assegurou que não se considera "Madre Teresa de Calcutá" e defendeu seu direito de retaliar as ofensas que recebeu de seu adversário, Ricardo Nunes (MDB).

O Contexto das Declarações

Boulos relembrou momentos difíceis enfrentados durante a campanha, como o caso do laudo falso apresentado por Pablo Marçal (PRTB) e os ataques diretos de Nunes, dizendo que a estratégia agora é "bateu, levou". Ele afirmou: "Desculpe, eu não sou parede para bater, eu fui atacado desde o primeiro dia da campanha até o debate."

Entre os ataques, ele citou que recebeu acusações de uso de drogas, levando-o a realizar um exame toxicológico pela primeira vez na vida. Sobre as fake news espalhadas por Nunes, que afirmam que ele deseja desmantelar a polícia, Boulos declarou: "Eu me preparei para governar, mas não sou saco de pancada."

Críticas Diretas a Nunes

O candidato do PSOL intensificou suas críticas sobre a gestão de Nunes, levantando questões de corrupção e até alegações de violência doméstica. Durante um debate, ele insultou a masculinidade do prefeito, dizendo: "Bater em mulher é coisa de covarde, de canalha, de vagabundo."

Nunes, por sua vez, procurou deslegitimar Boulos, associando-o ao extremismo devido ao seu passado como líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O embate se intensificou com Boulos fazendo referência à esposa de Nunes, que o acusou de ameaça em um boletim de ocorrência, evidenciando a natureza agressiva e competitiva da disputa.

Estratégias da Campanha de Boulos

A equipe de Boulos está mirando diretamente em eleitores que previamente votaram em Marçal, acreditando que muitos desejam uma mudança na administração municipal. Para isso, ele tem utilizado uma linguagem provocativa e se apropriado de táticas que caracterizaram a campanha de Marçal, como a repetição de questões que ainda não foram esclarecidas a respeito de Nunes.

Boulos também tentou deslegitimar Nunes pelo apelido "bananinha" que Marçal lançou durante a campanha, fazendo alusão à fragilidade do prefeito e aos conflitos que envolvem seu histórico.

Conclusão

O debate eleitoral em São Paulo esquenta à medida que as últimas semanas se aproximam. Boulos promete enfrentar Nunes em uma batalha não apenas por votos, mas por respeito e reconhecimento, enquanto a política na capital paulista se dá cada vez mais por ataques e controvérsias. Em meio a esse clima ardente, a pergunta que permanece é: até onde irá essa batalha? O eleitorado observador certamente se prepara para assistir o desenrolar dessa intensa disputa entre duas visões contrastantes para o futuro da cidade.