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Guerra Comercial: Ação Judicial de Empresas Bloqueia Tarifas de Trump e ONU Faz Pedido Urgente

2025-04-14

Autor: Maria

Ação Judicial Contra as Tarifas de Trump

Nesta segunda-feira, 14 de agosto, o Liberty Justice Center deu um passo ousado ao entrar com uma ação no Tribunal de Comércio Internacional dos EUA. O objetivo? Barrar as tarifas recíprocas impostas pelo presidente Donald Trump, consideradas excessivas e prejudiciais aos interesses econômicos.

Representando cinco empresas americanas que dependem de produtos importados dos países afetados, o grupo argumenta que Trump ultrapassou os limites de sua autoridade. Jeffrey Schwab, conselheiro sênior do Liberty Justice Center, enfatizou: "Ninguém deveria ter o poder de impor impostos que impactam toda a economia global". A batalha legal promete agitar o cenário político e econômico.

A Resposta da Comunidade Internacional

Além da ação em curso, Trump enfrenta outra na Flórida, onde um pequeno empresário tenta impedir as tarifas, especialmente as direcionadas à China. Mas o cenário se complica com a intervenção da ONU.

A ONU, através da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), fez um apelo urgente para que as tarifas sejam revisadas, especialmente em relação às economias mais pobres. Segundo a agência, tal imposição de tarifas terá um impacto insignificante nos objetivos comerciais dos EUA, ao mesmo tempo em que poderá causar sérios danos a países vulneráveis.

Informações Cruciais Sobre as Tarifas

De acordo com análises da ONU, 36 dos 57 parceiros comerciais impactados pelas tarifas adicionais gerariam menos de 1% da arrecadação tarifária atual dos EUA. A UNCTAD destacou que diversos países, como Madagascar e Costa do Marfim, exportam produtos que não têm substitutos nos EUA, e aumentar as tarifas sobre esses itens pode elevar os preços para os consumidores americanos.

A situação se torna ainda mais crítica à medida que a luta comercial esquenta entre as potências, e os efeitos colaterais desse confronto começam a ser sentidos globalmente. Enquanto empresas e nações tentam contornar as decisões de Trump, o futuro do comércio internacional parece mais incerto do que nunca.