Nação

Governistas Disparam Críticas a Fux: ‘Burro ou Mau Caráter?’

2025-09-10

Autor: João

Tempestade no STF: Governistas Atacam Luiz Fux!

Na última quarta-feira (10 de setembro de 2025), parlamentares alinhados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não economizaram nas críticas ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de "burro ou mau caráter" em suas redes sociais.

Fux, membro da 1ª Turma do STF, está no centro da polêmica em torno do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado. Durante seu voto, ainda não finalizado, Fux defendeu a anulação do processo, votando para absolver os acusados do crime de organização criminosa.

Reações Afiadas de Congressistas!

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) foi uma das vozes mais incisivas, usando seu perfil no Twitter para disparar ofensas ao ministro. No entanto, nem todos os comentários foram negativos. O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, destacou que a divergência de Fux pode reforçar a importância do julgamento e a independência do STF. Para ele, a beleza do direito muitas vezes reside na discordância.

Kakay comentou: "Ele [Fux] sairá derrotado em um caso que assegurou todos os direitos de defesa; é justamente nessa divergência que encontramos a essência do direito. A unanimidade nem sempre é a melhor solução".

O Julgamento de Bolsonaro em Foco!

O julgamento do ex-presidente Bolsonaro e dos outros réus está sendo realizado pela 1ª Turma do STF. Após ouvir as argumentações das defesas, agora é a vez dos ministros votarem. Recentemente, o ministro Flávio Dino se alinhou ao colega Alexandre de Moraes e votou pela condenação de Bolsonaro.

Com previsão de conclusão até a sexta-feira (12 de setembro), o tribunal discute agora a dosimetria das penas, que podem variar consideravelmente.

Quem São os Réus?

Além de Bolsonaro, respondem ao processo: Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro de Segurança Institucional), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil). Todos são acusados de uma série de crimes que incluem organização criminosa armada e tentativas de golpe de Estado.

Possíveis Consequências da Condenação

Se condenado, Bolsonaro poderá enfrentar uma pena mínima de 12 anos, mas que pode chegar a 43 anos. A decisão sobre a pena será individual, levando em consideração a participação de cada réu. No entanto, a aplicação das penas só acontecerá após o trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recursos.

Se condenado, como ex-presidente, Bolsonaro deve cumprir pena em uma cela especial no presídio da Papuda, em Brasília, ou na Superintendência da Polícia Federal na capital.