Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso celebram vitória em caso de racismo na justiça portuguesa
2024-11-15
Autor: Maria
Vitória na luta contra o racismo
Nesta semana, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso manifestaram sua satisfação após a justiça portuguesa condenar Adélia Barros, uma mulher de 59 anos, por racismo contra seus filhos, Titi e Bless. A decisão do Tribunal de Almada determinou que ela cumpra uma pena de oito meses de prisão, porém em liberdade, desde que não cometa outro crime similar nos próximos quatro anos. Além disso, Adélia deverá pagar uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil) por danos morais, e mais 2.500 euros (aproximadamente R$ 15 mil) ao SOS Racismo.
A importância da decisão
Em um comunicado, o casal ressaltou a importância dessa vitória na luta contra o racismo, destacando que, embora tenham uma visibilidade privilegiada por serem brancos, continuam lutando por todos que ainda são silenciados e discriminados.
As palavras de Giovanna
"Esta é uma conquista que reforça a necessidade de estarmos atentos e vigilantes. O racismo persiste e precisamos combatê-lo sem descanso. Não podemos permitir que essas violências continuem sem resposta", disse Giovanna.
Repercussão do caso
O caso ganhou repercussão após um incidente ocorrido em julho de 2022, quando o casal estava de férias na Costa da Caparica e seus filhos e uma família angolana foram vítimas de insultos racistas. O episódio, que viralizou nas redes sociais, mobilizou a opinião pública e gerou uma discussão mais ampla sobre a intolerância racial.
Condenação no Brasil
Em agosto passado, um caso semelhante ocorreu no Brasil, onde a socialite Day McCarthy foi condenada a oito anos e sete meses de prisão pelo racismo contra a filha do casal. Este movimento global de condenação e combate ao racismo demonstra uma crescente conscientização e a necessidade de justiça em situações de discriminação racial.
Comprometimento do casal
O comprometimento de Ewbank e Gagliasso com essa causa social foi evidente quando estiveram presentes durante o julgamento de Adélia, mostrando que a luta contra o racismo é uma prioridade para eles. "A violência do racismo nunca deve ser considerada trivial. Nossa responsabilidade é não permitir que o racismo fique impune", enfatizou Bruno.
Um marco na justiça portuguesa
Esse caso, por ser o primeiro registro legal de condenação por racismo em Portugal, marca um passo significativo na proteção dos direitos das minorias no país. A luta continua, e tanto Giovanna quanto Bruno prometem usar sua plataforma para promover justiça e conscientização a respeito do racismo, tanto em Portugal quanto no Brasil.