Recentemente, o ministro Dias Toffoli completou 15 anos no Supremo Tribunal Federal (STF), um marco que, fora do judiciário, seria celebrado como uma festa de debutante. Contudo, dentro do STF, essa data foi marcada por louvores exagerados, especialmente do ministro Gilmar Mendes. Prepare-se para uma análise impactante que pode te surpreender!

Gilmar Mendes, em um discurso que impressiona pela falta de veracidade, elogiou a decisão de Toffoli de instaurar o polêmico inquérito das fake news, que há cinco anos assombra a sociedade brasileira. Mendes afirmou que tal decisão foi crucial para a preservação da democracia no Brasil. No entanto, esse inquérito é amplamente criticado por não ter promovido a verdadeira democracia, mas sim por ter instaurado um ambiente de censura e repressão.

Fica evidente que a atuação de Mendes não é apenas uma questão de opinião, mas uma defesa ardorosa de um sistema que muitos acreditam estar corrompido. A atuação de Gilmar Mendes tem duas facetas: de um lado, ele atua como protetor de políticos e empresários envolvidos em escândalos de corrupção, concedendo anulações e solturas; do outro, é um defensor ferrenho do STF e de seus colegas ministros, sempre pronto para cobrar a preservação de seus poderes.

A lista de figuras que foram beneficiadas por Mendes é extensa e alarmante. Casos como os dos ex-governadores Beto Richa e Anthony Garotinho são apenas a ponta do iceberg. A questão que muitos se perguntam: até que ponto um Judiciário que protege corruptos pode ser considerado um pilar democrático?

Recentemente, em uma entrevista à CNN, Mendes fez comentários que deixaram muitos em estado de choque. Ele insinuou que, caso haja uma tentativa de impeachment contra Alexandre de Moraes, o STF irá intervir. Mendes ainda teve a audácia de afirmar que não vê irregularidades nas ações de Moraes, provocando indignação em diversos parlamentares e reforçando a pressão sobre o pacote de medidas que visa combater o ativismo judicial no Congresso.

E não parou por aí! Mendes criticou publicamente a Proposta de Emenda à Constituição que proíbe ministros do STF de integrarem o Tribunal Superior Eleitoral, ressaltando a suposta eficácia da Justiça Eleitoral. Essa postura gera dúvidas sobre a imparcialidade de Gilmar. Afinal, um "juiz-influencer" que fala mais do que deveria não é um desafio à integridade da magistratura?

Além disso, suas recentes declarações têm sido interpretadas pela direita como um sinal de medo e insegurança dentro do STF. É notório que, sempre que Gilmar se manifesta, suas palavras refletem um descontentamento crescente entre os ministros, indicando um clima tenso dentro do tribunal.

Ao final de suas homenagens a Toffoli, Mendes enfatizou a ”importância histórica” do inquérito das fake news, um sentimento que contrasta com a sensação de indignação que muitos sentem em relação a esse mecanismo. Assim como Ulysses Guimarães proclamou há mais de três décadas, qualquer traição à Constituição é uma traição à pátria.

O que está claro é que o cenário atual do STF e as ações de figuras como Gilmar Mendes requerem grande vigilância da sociedade. O papel do Judiciário deve ser a defesa da Constituição e da democracia, não a perseguição de adversários políticos sob o pretexto de preservação.