A situação em Gaza está levando Israel a um colapso iminente. O governo israelense, ao invés de buscar soluções pacíficas, está destruindo suas próprias relações no mundo e causando mortes civis sem se importar com vidas inocentes.

O cenário se agrava com ataques a civis, como o recente bombardeio a um hospital que resultou em pelo menos 20 mortes, incluindo jornalistas e médicos. A justificativa do Exército israelense se mostra vazia, e o lamento de Netanyahu por "acidentes trágicos" parece mais uma tentativa de contenção da indignação global.

Neste contexto, a estratégia de prolongar a guerra parece mais um jogo de sobrevivência política de Netanyahu do que um esforço legítimo pela segurança de Israel. O apoio de ministros da extrema-direita obriga o primeiro-ministro a adotar posturas agressivas em relação a seus vizinhos palestinos.

Após ter aniquilado a liderança militar do Hamas, o foco agora recai sobre comandantes de menor escalão, o que gera uma nova onda de ataques e civis mortos. A tática de deslocar palestinos dentro de Gaza para depois destruir suas casas em um plano de desestabilização é uma crueldade sem precedentes.

Israel argumenta que o mundo esquece a violência cometida pelo Hamas, mas a verdade é que o país é cobrado por padrões mais elevados. O reconhecimento do direito à vida dos civis palestinos está se tornando cada vez mais evidente.

A percepção global agora diferencia claramente a luta pela sobrevivência do Estado judeu de uma luta pela sobrevivência política de seu primeiro-ministro, o que repercute negativamente nas relações de Israel com outras nações, como a Arábia Saudita.

O resultado dessa crise interna e externa pode levar a um fratricídio em muitas comunidades judaicas pelo mundo, dividindo opiniões e provocando debates acalorados. O Partido Democrata nos EUA também enfrenta esta divisão, lutando entre o temor de desafiar a influência israelense e a pressão interna por uma postura mais ética sobre a situação em Gaza.