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Futuros dos EUA Mantêm Estabilidade Após Recorde do Nasdaq e Esperanças de Corte de Juros

2025-09-14

Autor: Lucas

Futuros de Ações dos EUA: O Que Esperar?

Os futuros das ações americanas abriram a semana com pequenas oscilações neste domingo (14). Por volta das 19h05, horário de Brasília, o Dow Jones Industrial Average apresentava uma leve alta de 16 pontos, equivalente a 0,03%.

Enquanto isso, o S&P 500 ficou estável com um avanço de 0,02%, enquanto os futuros do Nasdaq 100 caíam 0,01% após alcançar um recorde na última sexta-feira.

Expectativa em Torno da Reunião do Fed

Os investidores estão atentos a um dos eventos mais críticos da semana: a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que ocorrerá na próxima quarta-feira às 15h, horário de Brasília. Às 15h30, o presidente do Fed, Jerome Powell, concederá uma coletiva de imprensa.

Analistas do Bradesco antecipam que o Fed pode retomar os cortes de juros, reduzindo a taxa superior dos Fed Funds para 4,25%. Essa expectativa surge em resposta a dados de mercado de trabalho que sugerem uma desaceleração econômica.

Mercado Indica Alta Probabilidade de Redução nas Taxas

De acordo com a ferramenta CME FedWatch, há impressionantes 96% de chances de que o Fed deverá reduzir as taxas de juros em 0,25 ponto percentual na próxima reunião.

Projeções e Implicações para o Mercado

Além da redução esperada nas taxas, os membros do Fed também apresentarão suas projeções para a economia, que são fundamentais para as decisões futuras de política monetária. Essas informações, somadas à coletiva de Powell, devem ser analisadas com atenção pelos investidores.

O Que Isso Significa Para o S&P 500?

Se a expectativa de corte de juros se confirmar, os investidores otimistas no S&P 500 podem encontrar razões para celebrar. Dados da Bloomberg revelam que, historicamente, o índice costuma subir, em média, 15% em um ano após a retomada dos cortes, especialmente após uma pausa de seis meses ou mais.

Em contrapartida, o mercado também está preocupado se o Fed agiu rapidamente o suficiente para evitar um "pouso forçado" da economia, o que poderia impactar negativamente o cenário de alta das ações.