Saúde

Frequência à Igreja: O Segredo Para Viver Mais do Que Dietas e Exercícios?

2024-09-22

Você já considerou que ir à igreja pode ser um dos melhores caminhos para prolongar sua vida? De acordo com Dan Buettner, renomado especialista em longevidade e criador do documentário "Viver até os 100: Segredos das Zonas Azuis", a prática religiosa pode ter mais impacto na expectativa de vida do que uma dieta rigorosa e exercícios físicos.

Em uma entrevista no programa "Mornings with Maria", Buettner destacou que apenas 20% do tempo de vida de uma pessoa é determinado pela genética. Apesar de as dietas saudáveis e os exercícios físicos contribuírem para uma vida longa, a fê ativa pode adicionar até 14 anos a mais ao tempo de vida de uma pessoa.

A pesquisa de Buettner examinou regiões conhecidas como Zonas Azuis, onde a expectativa de vida é significativamente maior. Os resultados mostraram que a maioria dos centenários entrevistados eram membros de comunidades religiosas. Aqueles que frequentavam a igreja pelo menos quatro vezes ao mês podiam viver de quatro a 14 anos a mais do que os que não participam de atividades religiosas.

Além disso, o estudo revelou que hábitos alimentares, como o consumo diário de feijão, podem incrementar a expectativa de vida em até quatro anos. Feijões são considerados uma excelente fonte de proteína e podem ser uma alternativa saudável às fontes tradicionais.

A pesquisa apontou também que relações familiares sólidas e uma vida social ativa contribuem significativamente para a longevidade. Aqueles em relacionamentos comprometidos têm mais chances de viver entre dois a seis anos a mais em comparação aos solteiros. A qualidade das relações sociais é um fator chave que não pode ser ignorado quando se fala em vida longa e saudável.

Mas a importância da vida religiosa vai além disso. A prática espiritual regular ajuda na gestão do estresse, aspecto essencial para viver até os 100 anos. A meditação, oração e expressar gratidão podem ser formas eficazes de reduzir os níveis de estresse e a inflamação no corpo.

Um cenário preocupante, como apontou o cirurgião-geral dos EUA, Vivek Murthy, é que a solidão e a desconexão social têm afetado negativamente a saúde pública, com consequências mais sérias do que a obesidade. Portanto, participar de grupos religiosos pode não só melhorar a saúde mental, mas também construir uma rede de apoio essencial.

Pesquisas mostram que os americanos que se consideram religiosos e que valorizam a instituição do casamento tendem a relatar níveis mais altos de felicidade, com 68% deles se classificando como "muito felizes". Em contrapartida, a satisfação com a vida e a saúde mental entre os que não participam de práticas religiosas é consideravelmente mais baixa.

Então, se você está se perguntando como aumentar sua expectativa de vida, a resposta pode estar mais perto do que você imagina: integrar a prática religiosa à sua rotina pode ser o segredo para viver mais e melhor. E lembre-se, a vida é feita de escolhas; que tal escolher a fé e a comunidade para uma vida plena e longa?