A Fifa fez um anúncio significativo hoje (30), revelando que conseguiu fechar o primeiro patrocínio para o aguardado Super Mundial de Clubes, que ocorrerá em 2025 nos Estados Unidos. A marca escolhida foi a Hisense, uma gigante chinesa de eletrodomésticos que já apoia eventos da Fifa desde 2017.

Esse avanço é crucial para a Fifa, que enfrenta desafios consideráveis na arrecadação de fundos por meio da venda de direitos de transmissão. A nova competição terá um alto custo operacional, e a entidade precisa de investidores ao seu lado para garantir seu sucesso.

Embora a Fifa tenha recursos para cobrir parte dos gastos relacionados a essa nova competição, a significativa demanda dos clubes europeus representa um desafio adicional. A pressão de entidades e jogadores que se opõem ao Super Mundial, alegando que o calendário atual já está sobrecarregado, também pesa nas decisões da Fifa. Os críticos, como o Real Madrid, expressaram preocupação com a viabilidade da competição.

Para apaziguar esses opositores, a Fifa planeja pagar quantias substanciais a todos os participantes, uma estratégia que visa garantir a adesão e o comprometimento das equipes. O objetivo inicial era arrecadar R$ 23 bilhões na venda global dos direitos de transmissão, uma cifra que assustou potenciais investidores, uma vez que supera o montante arrecadado pela Fifa durante a Copa do Mundo do Qatar em 2022.

Com a venda dos direitos de transmissão em dificuldades e sem parceiros oficiais, houve incertezas sobre a realização do torneio. Contudo, a expectativa agora é de que a Fifa atraia mais patrocinadores e finalize os termos de pagamento para cada clube participante.

Um ponto estratégico para a Fifa é a inclusão do Inter Miami, do ícone Lionel Messi, entre os 32 clubes esperados na competição, um fator que certamente chamará a atenção de patrocinadores, especialmente com o evento sendo realizado nos EUA.

Dos 32 participantes, 31 já foram anunciados. Entre os clubes sul-americanos confirmados estão Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Boca Juniors e River Plate, sendo que a última posição será decidida entre o vencedor da final da Libertadores, que contará com Atlético-MG e possivelmente Botafogo.

Enquanto a Fifa continua a trabalhar para solidificar este novo projeto, as expectativas são altas e as dúvidas permanecem. A competência em conseguir parceiros e manter o apoio dos clubes será fundamental para transformar o Super Mundial de Clubes em um sucesso global.