
Fefo Barrichello Faz Sua Estreia na Fórmula 3 com o Legado do Pai Rubinho: 'Acredito que Também Posso Chegar à F1'
2025-09-07
Autor: Gabriel
Em uma jornada cheia de expectativas, Fernando Barrichello, carinhosamente conhecido como Fefo, fez sua estreia na Fórmula 3 em Monza, na Itália, sob o olhar atento do pai, Rubens Barrichello. Em uma entrevista franca, Fefo abordou como é ser filho de um ícone das pistas, ressaltando: "Meu pai, às vezes, abre algumas portas, mas não consegue mantê-las abertas. Por isso, eu preciso garantir meu espaço por conta própria".
A corrida de estreia não foi das mais fáceis. Com um início na 29ª posição, Fefo terminou em 20º, destacando-se como o melhor piloto da sua equipe, a AIX Racing. Sobre a pressão que vem com o sobrenome Barrichello, ele comentou: — Já aprendi a lidar com isso e sempre tive de provar meu valor na pista.
Fefo, que vai completar 20 anos na próxima sexta-feira, encarou sua primeira corrida como um presente antecipado. Ele tem consciência de que sua equipe pode não estar brigando pelo título tão cedo, mas seu foco é acumular experiência.
— É um sonho estar aqui. Representar o Brasil e o nome Barrichello em algo tão próximo da Fórmula 1 é uma felicidade enorme — declarou Fernando, lamentando a ausência de seu pai em Monza: — Infelizmente, meu pai não está aqui. Mas tenho certeza de que, no ano que vem, estarei junto dele em várias corridas.
A Fórmula 3 tem se mostrado um celeiro de talentos brasileiros, com dois recentes campeões: Rafael Câmara e Gabriel Bortoleto, este último agora na Fórmula 1.
— Estou muito honrado em representar o Brasil, que vem crescendo novamente no cenário da Fórmula 1. Gabriel merece estar no grid, e Rafael está fazendo um trabalho ótimo — destacou Fefo, mostrando confiança em sua própria trajetória: — Acredito que eu também posso chegar lá.
Apesar do peso do sobrenome, Fefo assegura que mantém uma relação saudável e respeitosa com Rubinho, tanto dentro quanto fora das pistas.
— Com o passar dos anos, nossa relação se fortaleceu ainda mais. Nos finais de semana de corrida, ele é apenas meu pai, não o Rubens Barrichello ou meu engenheiro. Ao mesmo tempo, a experiência dele é valiosa. Busco sempre seu apoio e compartilho decisões da minha carreira com ele, pois ele é alguém com muita bagagem no esporte.