"Estamos em uma situação desesperadora e pedimos que Biden e Trump deixem suas diferenças de lado e trabalhem juntos pela liberdade dos nossos entes queridos. O inverno está chegando e eles não podem suportar mais tempo como reféns", declarou Sharon Lifshitz, uma das representantes emocionadas das famílias.

Sharon comentou sobre a experiência angustiante que sua família enfrenta: sua mãe, Yocheved, foi libertada em outubro do ano passado, mas seu pai, Oded, ainda permanece em cativeiro.

"Esse não é um problema de esquerda ou direita. Precisamos da união de todos, independentemente das crenças políticas, para acabar com esse sofrimento", destacou. A preocupação não é apenas com os reféns, mas também com o estado emocional e físico deles.

Norberto Louis Har, que conseguiu ser libertado em fevereiro pelas forças armadas israelenses, reforçou essa ideia, afirmando que o que realmente importa no momento é a libertação dos que ainda estão em cativeiro. "Eu não me importo com política, apenas quero que as famílias sejam reunidas", disse ele, refletindo sobre o impacto da separação.

Recentemente, o Vaticano também demonstrou solidariedade. Durante um encontro com o Papa Francisco, alguns familiares dos reféns apresentaram pôsteres com fotos de seus entes, destacando suas idades e histórias. Segundo Lifshitz, o Papa foi extremamente gentil e prometeu continuar em oração, não apenas por seus parentes, mas por todos os reféns em Gaza.

Essas declarações revelam a urgência da situação, enquanto a comunidade internacional observa e espera que governos possam agir rapidamente para facilitar a libertação dos reféns antes que o inverno se torne mais rigoroso.