A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início à análise dos gravadores de voo, conhecidos popularmente como "caixa-preta", do avião da Embraer que caiu na cidade de Aktau, no Cazaquistão, em 25 de dezembro. Esta informação foi confirmada pela FAB nesta quinta-feira (2) com grande expectativa sobre os dados que poderão ser revelados.

Os trabalhos estão sendo conduzidos por militares do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), em Brasília, e contam com a colaboração de três investigadores do Cazaquistão, além de técnicos enviados especificamente pelos governos do Azerbaijão e da Rússia. A equipe internacional busca uma compreensão mais clara das circunstâncias que cercam a tragédia.

A aeronave, que partiu de Baku, no Azerbaijão, tinha como destino final a Rússia. O voo, no entanto, terminou em um desastre que deixou a comunidade internacional em estado de alerta, levantando questões sobre a segurança da aviação civil na região.

De acordo com a FAB, toda a análise e as conclusões dos gravadores de voo serão disponibilizadas no Relatório Final da investigação aeronáutica, que ficará sob a responsabilidade da Autoridade de Investigação do Cazaquistão. Este documento pode trazer não apenas esclarecimentos sobre o acidente, mas também recomendações de segurança que podem impactar a aviação global.

Os especialistas alertam que eventos como este não apenas suscitam preocupações sobre as condições de operação das aeronaves, mas também enfatizam a importância da colaboração internacional na investigação de acidentes aéreos.