Na manhã de ontem, 24 de outubro, uma coletiva de imprensa agitada foi liderada por Pablo Marçal (PRTB), onde o ex-candidato Felipe Sabarã, que já havia dito seu adeus ao partido Novo em 2020 após ter seu currículo questionado, emergiu novamente com um papel crucial na formação da equipe do futuro prefeito de São Paulo. Sabarã, que sabe o que é estar no centro da política, é a mente por trás das recentes incorporações de Marcos Cintra, ex-secretário de Gilberto Kassab, como responsável pela Fazenda, e Wilson Pollara para a Saúde, ambos destacados para um possível governo sob a liderança de Marçal.

Sabarã não só voltou à cena política como também deixou claro que não deseja ocupar uma secretaria, mas sim trabalhar incansavelmente na construção do plano de governo, partindo de sua experiência anterior. "É uma nova fase, e estou aqui para colaborar com o que sei e alavancar as ideias de Marçal", declarou Sabarã durante a coletiva.

Marcos Cintra, que trouxe notícias preocupantes sobre as finanças de São Paulo, relatou que a cidade, apesar de ser a mais rica da América Latina, enfrenta um rombo financeiro assustador, com R$80 bilhões de passivo descoberto. Ele salientou que o compromisso é com a transparência e a responsabilidade fiscal, destacando que o que o motiva a se juntar a Marçal é a visão e liderança do candidato.

Por outro lado, a indicação de Wilson Pollara para a Secretaria de Saúde levantou algumas bandeiras vermelhas. Convidado para a coletiva por chamada de vídeo, Pollara se comprometeu a zerar as filas de exames em até 18 semanas, trazendo à tona uma experiência anterior em Goiânia, onde conseguiu um feito semelhante. Contudo, sua recente suspensão do cargo em Goiânia, devido a suspeitas de irregularidades, adiciona uma camada de complexidade à sua nomeação. "Nenhum membro da equipe com irregularidades permanecerá, isso é um compromisso", garantiu Marçal, deixando claro seu alcance zero à corrupção.

Durante o evento, Marçal insistiu que sua campanha é movida por um espírito independente, sem dependências financeiras de partidos políticos ou empresários. Ele enfatizou que não injetou recursos pessoais em sua jornada eleitoral e criticou publicamente o apoio de Jair Bolsonaro ao atual prefeito, Ricardo Nunes, considerando isso uma "grande falta de visão para o futuro da cidade". A batalha por São Paulo se intensifica, e os cidadãos presenciam um novo elenco político se formando ao redor de Marçal.

Fique ligado nas próximas semanas, pois as movimentações prometem ser surpreendentes e podem mudar o rumo das eleições de 2024 em São Paulo!