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Exército de Israel aprova plano de retirada da Faixa de Gaza, revela jornal

2025-01-11

Autor: Gabriel

O Exército de Israel deu luz verde para um plano de retirada da Faixa de Gaza, conforme reportagem divulgada. Essa decisão vem à tona em um cenário de avanços nas negociações para a liberação de reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas. A retirada das tropas israelenses do território palestino se tornou uma das exigências do Hamas para a formalização de um acordo de trégua.

As tratativas pela cessação do conflito e libertação dos reféns, que o governo Biden buscou incansavelmente durante o ano de 2024, ocorrem sob uma atmosfera tensa devido à iminente posse de Donald Trump, prevista para esta sexta-feira (20). Trump, em suas declarações, advertiu que "os portões do inferno se abrirão no Oriente Médio" e deixou claro que "o Hamas pagará caro" se não houver um cessar-fogo até sua volta ao poder nos EUA.

Desde outubro de 2023, Israel conduz uma intensa ofensiva militar na Faixa de Gaza em resposta a um ataque terrorista do Hamas no sul de Israel, que resultou em cerca de 1.200 mortes e na captura de aproximadamente 250 pessoas como reféns, complicando ainda mais a situação humanitária na região.

De acordo com o jornal "Haaretz", o Exército israelense está preparado para agir conforme os acordos estabelecidos pelo governo, mesmo que isso signifique uma retirada rápida de suas forças em Gaza.

O enviado especial de Trump para as negociações de trégua, Steve Witkoff, já se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e nos próximos dias terá reuniões com representantes de outros países no Catar, onde as negociações entre Israel e Hamas continuarão. Os Estados Unidos, o Egito e o Catar estão atuando como mediadores nesse processo crucial.

Após a reunião com Witkoff, Netanyahu anunciou um movimento significativo: o chefe do Serviço de Inteligência israelense, o Mossad, será enviado para representar Israel nas negociações. O líder do Shin Bet, a agência de segurança interna israelense, também fará parte da delegação, o que demonstra a seriedade da situação e a urgência em resolver esta crise que tem afetado tanto a população civil quanto a política regional.