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EUA oferecem recompensa de R$ 152 milhões pela captura de Nicolás Maduro

2025-01-10

Autor: Gabriel

Os Estados Unidos intensificaram a pressão sobre Nicolás Maduro e seu governo na Venezuela, anunciando no dia 10 de novembro um aumento significativo na recompensa pela captura do presidente venezuelano. As medidas foram tomadas em resposta a acusações de narcotráfico e à recente reeleição de Maduro, que foi considerada contestada pela comunidade internacional. No mesmo dia, Maduro foi empossado para um novo mandato de seis anos em Caracas, em um clima de intensas críticas e protestos.

A recompensa por informações que levem à prisão de Maduro e do ministro da Justiça, Diosdado Cabello, foi elevada para impressionantes US$ 25 milhões, conforme revelaram fontes do governo dos EUA. Além disso, foi anunciada uma nova recompensa de US$ 15 milhões para o Ministro da Defesa, Vladimir Padrino López. Essa estratégia é um sinal claro da determinação de Washington em responsabilizar o regime de Maduro por suas ações repressivas e pelos supostos envolvimentos em atividades ilícitas.

A situação política na Venezuela continua tensa após a eleição de 28 de julho, quando a autoridade eleitoral local declarou Maduro como vencedor sem apresentar evidências concretas, o que gerou forte descrença tanto na população quanto no exterior. Edmundo González, opositor de Maduro e autoproclamado presidente da Venezuela, recebeu apoio de líderes como o presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, o que acirrou ainda mais os ânimos entre os grupos políticos do país.

Recentes protestos contra a reeleição de Maduro se espalharam pela capital e outras cidades, resultando em uma repressão violenta que levou mais de 2.400 venezuelanos à prisão e deixou pelo menos 28 mortos. Observadores internacionais consideram que essa é a mais severa onda de repressão durante os 11 anos de governo de Maduro. Apesar de algumas liberações de prisioneiros, a situação dos direitos humanos no país é alarmante, com diversas denúncias de abusos, prisões políticas e intimidações a opositores.

A provocativa decisão dos EUA vem em um momento crucial, quando a liderança da oposição na Venezuela se vê cada vez mais pressionada e, ao mesmo tempo, em busca de apoio internacional. Maduro, por outro lado, continua a ser um símbolo da resistência à pressão externa, adotando uma postura desafiadora que promete confrontar as sanções e as reivindicações de seus opositores.

O clima de incerteza política na Venezuela não deve diminuir tão cedo, e a situação merece atenção, uma vez que o país enfrenta não apenas uma crise humanitária, mas também uma guerra política que promete ser longa e tumultuada.