Em uma reviravolta inesperada, os Estados Unidos decidiram encerrar a assistência militar a países europeus vizinhos da Rússia. Essa medida surge em um momento crítico, onde a pressão para que a Europa assuma a responsabilidade por sua própria defesa aumenta a cada dia.

A confirmação veio através do Ministério da Defesa da Lituânia, que anunciou que a partir do próximo exercício financeiro, a ajuda militar americana será reduzida a zero. Vaidotas Urbelis, diretor de política de defesa da Lituânia, declarou que essa informação foi repassada diretamente pelo Departamento de Defesa dos EUA.

A decisão coincide com os esforços do presidente Donald Trump para reverter a invasão russa na Ucrânia, que já se arrasta por mais de três anos. Fontes de jornais como The Washington Post e Financial Times afirmam que essa mudança faz parte da estratégia de Trump para cortar gastos militares no exterior, resultando em uma redução que pode alcançar centenas de milhões de dólares.

Os cortes afetarão gravemente o financiamento para a compra de armas e equipamentos americanos, além de comprometer o treinamento militar nas nações afetadas. Contudo, Urbelis garantiu que a presença de tropas americanas na região continuará intacta, uma vez que esse financiamento vem de uma alocação orçamentária separada.

Trump tem demonstrado um ceticismo crescente em relação aos investimentos de defesa dos EUA na Europa e à ajuda à Ucrânia, pressionando países aliados para que se tornem mais autônomos em termos de segurança.

O ministro da Defesa da Estônia, Hanno Pevkur, expressou sua preocupação, considerando a decisão dos EUA "especialmente simbólica, e não de uma forma positiva". O impacto dessa decisão ainda é incerto, mas já se fala em suas potenciais repercussões na estabilidade da região.

Fique ligado para mais desenvolvimentos sobre essa situação crítica que pode redefinir as relações de poder na Europa.