A Tragédia do Esquilo Peanut

O esquilo Peanut, que conquistou nada menos que 572 mil seguidores no Instagram, teve um fim trágico ao ser sacrificado após ser apreendido por autoridades do Estado de Nova York na última quarta-feira, 30 de outubro de 2024. Segundo informações da agência de notícias Associated Press, agentes do Departamento de Conservação Ambiental foram até a residência de Mark Longo, o tutor de Peanut, após receber denúncias anônimas sobre o possível risco de transmissão de raiva pelos animais.

O Departamento de Conservação Ambiental anunciou que a apreensão do esquilo e de um guaxinim ocorreu porque ambos estavam coexistindo em um ambiente com seres humanos, o que representava um potencial risco de exposição à raiva.

No dia seguinte, 1º de novembro, o departamento confirmou que os animais foram sacrificados. A comunicação do ocorrido foi divulgada pela CBS News, gerando grande repercussão. A diretriz do Departamento foi clara: "A apreensão foi necessária devido ao envolvimento de uma pessoa que foi mordida pelo esquilo, o que levou à decisão de sacrificar ambos os animais para testes de raiva."

Mark Longo, profundamente abalado, expressou à Associated Press que a ação das autoridades não passaria sem resposta. Ele afirmou que está considerando tomar medidas para contestar a maneira como o governo estadual gerencia recursos e a vida selvagem. Longo revelou ainda que estava no processo de registrar Peanut como um animal de suporte emocional, ressaltando a importância do esquilo em sua vida.

REAÇÃO NAS REDES SOCIAIS

O sacrifício de Peanut gerou uma onda de indignação nas redes sociais, chamando a atenção de muitas figuras públicas, incluindo o bilionário Elon Musk, que usou sua plataforma no X (antigo Twitter) para criticar a ação governamental, referindo-a como um exemplo de "excesso do governo". Esse ponto de vista foi amplamente compartilhado entre apoiadores do ex-presidente Donald Trump, que utilizaram memes para associar a situação de Peanut a uma crítica mais ampla sobre a intervenção excessiva do Estado na vida cotidiana.

Além de ser uma tragédia para seu tutor, a história de Peanut levanta questões críticas sobre a regulamentação de animais selvagens e os direitos dos tutores. A situação também reacendeu o debate sobre os critérios necessários para a criação de animais considerados exóticos e a necessidade de licenças específicas, como estipulado pela legislação de Nova York. Com o luto de muitos fãs nas redes sociais, a história de Peanut nos faz questionar: até onde vai a autoridade governamental quando se trata de animais que se tornam parte da família?