A preocupação cresce entre funcionários e pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (HCFamema) devido à aparição de escorpiões nas instalações da unidade hospitalar. O caso mais recente ocorreu na manhã deste domingo (15), quando um escorpião foi encontrado e eliminado na ala das enfermarias, intensificando o clima de insegurança entre os que trabalham e têm tratamento no local.

Trabalhadores que preferem permanecer anônimos relatam que a presença de escorpiões, juntamente com baratas, já se tornou uma rotina alarmante. Mesmo após uma dedetização realizada há cerca de 15 dias, os relatos de novas infestações continuam, o que levanta sérias questões sobre a eficácia das medidas de controle. Informações apuradas indicam que a dedetização inicial pode não ter atingido todos os pontos críticos ou que a necessidade de um controle mais sistemático não foi atendida.

A situação é ainda mais crítica na ala das enfermarias, onde cobertores e outros materiais estão armazenados em armários próximos ao chão. Essa disposição favorece a presença desses artrópodes, aumentando os riscos à saúde, uma vez que a picada de escorpião pode levar a reações alérgicas severas, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pacientes em condições delicadas. A gravidade do assunto não deve ser subestimada, considerando que o Brasil é um dos países com maiores índices de acidentes envolvendo escorpiões.

Profissionais de saúde enfatizam a urgência da implementação de medidas mais rigorosas para mitigar essa infestação e assegurar um ambiente seguro tanto para pacientes quanto para funcionários. “Viver essa situação é assustador. Existe um receio constante de que ocorrências graves afetem colegas ou pacientes”, declarou um funcionário sob sigilo.

Até o momento, a administração do HCFamema não se manifestou oficialmente sobre as reclamações nem esclareceu quais providências serão tomadas para resolver o problema. A pressão está aumentando para que ações efetivas sejam apresentadas o mais rápido possível.

A sociedade civil e órgãos de saúde devem prestar atenção a essa situação crítica, já que a segurança em hospitais é fundamental não apenas para o tratamento de doenças, mas também para a proteção da vida. O que falta para o HCFamema agir? Os próximos dias serão decisivos para respostas e soluções!