Escândalo no Senado: Jabutis de Joesley e Suarez podem pesar R$ 247 bi na conta de energia!
2024-10-25
Autor: Gabriel
Um verdadeiro furacão de polêmicas está se formando no Senado Federal! Os chamados "jabutis", frutos das manobras dos bilionários Joesley Batista e Carlos Suarez, estão prestes a serem aprovados e podem custar aos brasileiros nada menos que R$ 247 bilhões em suas contas de energia até o ano de 2050.
Esses projetos controversos foram inseridos de forma oportunista na Câmara dos Deputados, como emendas em um projeto de lei que visa regulamentar a construção de usinas eólicas offshore, que ficam no mar. E o prazo para aprovação está se esgotando – a votação no Senado pode ocorrer ainda este mês.
O senador Weverton Rocha (PDT-MA), responsável por relatar o projeto, foi visto em movimentações com líderes do Senado e representantes do Ministério de Minas e Energia, buscando um "acordo possível". Ele planeja apresentar o seu relatório na segunda semana de novembro, e se houver consenso, a votação poderá acontecer rapidamente. "Estou me empenhando para que este projeto, que é tão significativo, tenha um desfecho em breve", declarou Rocha em suas redes sociais.
No total, foram adicionados oito "jabutis" ao projeto original na Câmara, e se forem mantidos no Senado, o impacto financeiro pode chegar a R$ 658 bilhões até 2050, o que resultaria em um aumento de 11% na conta de energia dos consumidores brasileiros, segundo uma análise realizada pela consultoria PSR.
Luiz Fernando Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, não hesita em criticar os projetos. "A regulamentação das usinas eólicas offshore é excelente para atrair investimentos, mas esses penduricalhos geram pânico no restante do setor", afirmou.
Após investigações, fontes confidenciais do setor elétrico revelaram que dois dos "jabutis" foram desenhados especificamente para beneficiar Joesley e seu irmão Wesley Batista, donos da holding J&F, e Carlos Suarez, conhecido como o “rei do gás".
Uma das emendas favorece Suarez com a contratação obrigatória de 4.250 megawatts de usinas térmicas a gás, enquanto o empresário é proprietário de distribuidoras de gás. Essa proposta já havia sido tentada em um movimento anterior durante a privatização da Eletrobras, mas a execução foi incompleta e agora o lobby se intensifica.
Esse adendo no projeto tem um custo estimado em R$ 155 bilhões até 2050, sendo o mais oneroso dos oito "jabutis" listados. Por outro lado, a emenda que beneficia Joesley Batista propõe a manutenção de usinas a carvão, as quais são notoriamente mais poluentes, e que sujam a matriz elétrica brasileira. Dentre as usinas que teriam seus contratos renovados, está a Candiota III, adquirida pela Âmbar, empresa de energia da holding dos Batista.
Após a compra da usina, Joesley se fez presente em Candiota, no Rio Grande do Sul, ao lado do ministro Paulo Pimenta, anunciando a doação de casas, uma clara tentativa de garantir boa vontade local em meio ao cerco de críticas.
Procurada para comentar sobre as acusações, a J&F alega que se trata de uma questão voltada à energia do carvão. Já a Termogás, de Carlos Suarez, não respondeu às solicitações de comentários sobre o assunto.
Com isso, a briga por poder e dinheiro nas sombras do Senado esquenta! Cidades em Santa Catarina e Rio Grande do Sul seguem dependendo do carvão, o que levanta o dilema entre a continuidade de práticas poluentes e a busca por uma matriz energética mais limpa. O que os brasileiros devem esperar dessa história? Fique ligado!