
Escândalo na Saúde: Prefeitura de São Paulo Contrata Maternidade Controversial
2025-09-08
Autor: João
Alvoroço na Maternidade Saint Patrick
A Prefeitura de São Paulo está em meio a um grande escândalo após transferir o serviço de obstetrícia para o Hospital Saint Patrick, onde gestantes relatam condições alarmantes de atendimento, desassistência e até violência obstétrica.
Coordenação Polêmica e Processos Judiciais
No centro da controvérsia está Marcelo Koji Ota, o coordenador da equipe médica. Ele enfrenta nada menos que três processos judiciais por erros médicos cometidos em outras instituições, o que levanta questões sérias sobre sua capacidade e ética profissional.
Casos de Erros Médicos Chocantes
Entre as acusações, destaca-se um caso horripilante: Ota teria deixado uma gaze dentro do corpo de uma paciente durante um procedimento de curetagem. Em outra ocasião, liberou uma mulher sem os cuidados pós-operatórios adequados após uma histerectomia, resultando em complicações. O mais alarmante foi um caso em que ele supostamente perfurou o útero de uma paciente, levando à sua morte.
Contratação Duvidosa e Questões Administrativas
A contratação do serviço foi realizada sem a exigência de qualificação técnica, apenas considerando o menor preço. A empresa vencedora, Associação Hospitalar Jaguara, ofereceu R$ 6,2 milhões ao ano, muito abaixo das outras ofertas, levantando suspeitas sobre a qualidade do atendimento.
Depoimentos Impactantes de Gestantes
Relatos de gestantes atendidas no Saint Patrick são alarmantes. Andressa Lopes, de 37 anos, narra uma experiência traumática ao ser transferida para lá, onde não recebeu as devidas explicações sobre seu estado de saúde, culminando em grande angústia.
Ludmila Marques, de 28 anos, relatou ter sido submetida a questionamentos inadequados sobre planejamento familiar durante seu atendimento. Sentindo-se desrespeitada, decidiu dar à luz em um hospital público.
Movimento Reivindicativo e Respostas da Prefeitura
O Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo está questionando a contratação no Ministério Público e acompanha as queixas das gestantes. Para Flávia Anunciação, representante do sindicato, a saúde das mulheres foi negligenciada pela gestão atual.
Em resposta, o hospital prometeu investigar as queixas e afirmou que as recentes reestruturações visam melhorar o atendimento. A Prefeitura, por sua vez, justifica a mudança como uma estratégia para otimizar os leitos do Hospital do Servidor.
Uma Situação Que Clama Por Respostas
Este escândalo levanta sérias questões sobre a gestão da saúde pública em São Paulo. Enquanto gestantes enfrentam situações desumanas, os responsáveis precisam ser chamados a prestar contas. A população exige não apenas melhorias imediatas, mas reformas urgentes que garantam que a saúde de mães e bebês seja tratada com a prioridade que merece.