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Escândalo na Mineração: Brasil Vende Minas de Níquel à China por Menos que Oferta Maior!

2025-08-25

Autor: Carolina

Transação Polêmica no Setor Mineral

A Anglo American tomou uma decisão controversa ao vender suas minas de níquel no Brasil para a MMG, uma subsidiária da estatal chinesa China Minmetals, por US$ 500 milhões. A venda vem à tona após a Corex Holding, ligada ao grupo turco Yildirim, alegar que ofereceu US$ 900 milhões pela mesma operação, levantando questionamentos sobre a preferência da Anglo American.

Impacto no Mercado Global de Níquel

Com esta transação, os chineses agora controlam cerca de 60% da produção nacional de níquel, um insumo crucial para baterias e aço inoxidável. Este movimento não apenas fortalece a presença da China no mercado global, mas também gera preocupações sobre a dependência dos países ocidentais em relação a fornecedores estrangeiros.

Investigação em Cima da Compra de Terras

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) foi acionado para investigar se a venda violou normas que limitam a compra de terras por estrangeiros. Os ativos minerários estão localizados em áreas sensíveis, levantando bandeiras vermelhas sobre a soberania brasileira.

Preocupações com a Concentração de Mercado

A Corex questiona essa transação no CADE e na Comissão Europeia, argumentando que a operação pode causar uma concentração excessiva no mercado de níquel. Eles ressaltam que isso pode prejudicar os compradores brasileiros, limitando as opções de compra e afetando a estabilidade de preços e suprimentos.

Reação Internacional e Questões Geopolíticas

Nos Estados Unidos, a venda não passou despercebida. O Instituto Americano do Ferro e do Aço pediu ao governo dos EUA que pressione o Brasil para reavaliar o acordo, indicando que ele exacerba a dependência global da China em minerais críticos.

O Que Dizem as Empresas?

Enquanto a Anglo American argumenta que a venda faz parte de sua estratégia de focar em cobre e minério de ferro, a MMG se compromete a cumprir todas as exigências regulatórias, promovendo a ideia de que a operação beneficia trabalhadores e comunidades locais. A discussão continua acirrada, com muitos questionando os impactos a longo prazo desta venda polêmica.