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Escândalo na CBF: Aumento suspeito para presidente da comissão de ética!

2025-04-14

Autor: Lucas

Aumentos que levantam suspeitas!

Recentemente, o portal LeoDias trouxe à luz um episódio que pode abalar as estruturas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Documentos revelam que Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, concedeu um aumento salarial ao presidente da comissão de ética, Carlos Renato de Azevedo, pouco antes de arquivar acusações de assédio contra ele. A trama se complica ainda mais quando se considera que isso ocorreu logo após Ednaldo reassumir a presidência em janeiro de 2024, após uma decisão do STF.

Aumento polêmico

O aumento foi significativo: um salto de 25%, passando de R$ 40 mil para R$ 50 mil, e ocorreu no dia 8 de janeiro de 2024. Apenas dois dias depois, no dia 10, a denúncia feita pela ex-diretora Luísa Rosa, que retratava episódios de assédio moral, foi arquivada. O primeiro pagamento do novo contrato aconteceu em 17 de janeiro, conforme nota fiscal acessada pelo LeoDias.

A defesa da CBF

A CBF não ficou em silêncio sobre o caso. Em uma nota ao portal, afirmou que a comissão de ética opera de maneira independente, composta por seis membros, sendo Carlos Renato um deles. A entidade insistiu que a denúncia de assédio foi rejeitada de forma unânime, sendo 6 a 0, no início de 2024.

Uma reavaliação generalizada?

Quanto ao aumento salarial, a CBF alegou que foi parte de uma “extensa reavaliação de remuneração” que contemplou vários funcionários. No entanto, a coincidência entre o aumento e o arquivamento da denúncia levanta mais perguntas do que respostas. A CBF reforçou ainda que é incoerente atribuir o aumento salarial a apenas um dos votos da comissão, desconsiderando a decisão unânime dos membros.

Entenda o caso!

A situação em torno da CBF esconde um emaranhado de poder e influência. Ednaldo Rodrigues, investigado anteriormente, agora vê um aumento que pode ter laços diretos com o tratamento das denúncias feitas contra ele. O futuro do futebol brasileiro pode estar em jogo, à medida que mais detalhes surgem. E a pergunta que fica é: até onde vai a influência dentro da CBF?