Nação

Escândalo de Sequestro em SP: Desvio de R$ 287 Milhões e Prisão de Policiais!

2025-04-01

Autor: João

Um escândalo envolvendo a polícia e um sequestro milionário chocou a cidade de São Paulo. Na última segunda-feira, um policial civil foi detido, sendo suspeito de participar do sequestro de Rodrigo Perez Aristizabal, um empresário espanhol. O caso ganhou notoriedade após a prisão de um policial militar da reserva no último sábado, o que levantou suspeitas sobre a atuação de vários integrantes das forças de segurança.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Estado de São Paulo, Aristizabal teria passado pelo menos cinco dias em cativeiro, onde seus sequestradores desviaram impressionantes US$ 50 milhões de sua conta, equivalente a cerca de R$ 287 milhões! A Divisão Antissequestro do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) é a responsável pelas investigações.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) revelou que há suspeitas de participação de pelo menos sete pessoas no crime, entre elas a namorada do empresário, Luana Bektas Lopez, e um terceiro agente que permanece foragido. A SSP-SP reafirmou seu compromisso em combater a corrupção dentro das forças policiais e prometeu punições severas para os envolvidos.

Aristizabal relatou à polícia que foi sequestrado na semana passada, possivelmente em uma segunda ou terça-feira. Ele estava a caminho de seu apartamento no Ipiranga, um bairro na zona sul de São Paulo, quando foi cercado por dois homens em um veículo preto com a logomarca da Polícia Civil. Eles o abordaram chamando-o pelo nome e, vestidos com uniforme de policiais civis, o forçaram a entrar no carro.

O empresário foi levado a um cativeiro em uma área de mata em Mogi das Cruzes e, durante os dias em que ficou sob a custódia dos sequestradores, foi obrigado a tomar medicamentos para dormir. Aristizabal afirmou que durante o período de sequestro, ele foi extorquido e privado de sua liberdade.

Em um ato impressionante, ele conseguiu se libertar ao colocar remédio tranquilizante na bebida de um dos sequestradores, ganhando sua confiança. Após escapar das algemas e fugir do cativeiro, Aristizabal se dirigiu a um restaurante próximo, onde conseguiu entrar em contato com a Polícia Militar.

Os agentes da polícia foram prontamente à localização indicada pelo empresário, resultando na prisão de Ronaldo da Cruz Batista, o policial militar reformado que confessou sua participação no crime. A defesa de Batista não foi localizada para comentar o caso.

Esse episódio levanta questões sérias sobre a segurança pública e a integridade das forças policiais em São Paulo. A população aguarda respostas e uma rigorosa investigação sobre a possível conivência de oficiais da segurança em crimes de alto calibre, como este que resultou em um dos maiores desvios financeiros através de sequestros já registrados no estado.