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Escândalo: Conselheiro de Trump Vaza Segredos Militares por Contato Errado!

2025-04-08

Autor: Gabriel

Num episódio que abalou os bastidores do governo Trump, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, acidentalmente incluiu o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, em um grupo na plataforma Signal destinado a autoridades do país. O erro, resultado de uma confusão ao salvar o contato do jornalista, levantou sérias questões sobre a segurança das informações militares compartilhadas entre altos funcionários do governo, conforme relatado pelo jornal britânico The Guardian.

O incidente começou quando Goldberg solicitou informações ao governo dos EUA sobre militares feridos, sendo que sua mensagem foi repassada pelo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes, para Waltz. De forma alarmante, o conselheiro salvou o número de Goldberg sob o nome de Hughes e, em seguida, o adicionou ao grupo pensando que fosse o porta-voz. Essa situação gerou um risco significativo, pois o jornalista teve acesso a informações confidenciais sobre operações das forças americanas contra os rebeldes houthis no Iémen, um grupo que tem atacado embarcações no mar Vermelho em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza.

Após o vazamento se tornar público, Waltz minimizou o incidente, afirmando que não conhecia ou havia falado com Goldberg anteriormente. No entanto, dias depois, ele reverteu a posição, assumindo "total responsabilidade" pelo escândalo. Fontes revelam que Donald Trump considerou demití-lo devido à gravidade da situação, mas acabou por não tomar medidas, alegando que o conselheiro "aprendeu a lição".

O Pentágono está agora conduzindo uma investigação a respeito do caso, enquanto políticos democratas intensificaram as críticas contra os serviços de inteligência dos EUA, exigindo a renúncia de Waltz e do secretário de Defesa, Pete Hegseth, acusando-os de incompetência e descaso. Em um artigo na Atlantic, Goldberg descreveu como as comunicações entre autoridades do governo podem ter sido não apenas inapropriadas, mas potencialmente ilegais, mencionando que as mensagens poderiam ser eliminadas de forma a comprometer registros federais.

Com o envolvimento de pelo menos 19 autoridades americanas no grupo, incluindo o vice-presidente J. D. Vance e o secretário de Estado Marco Rubio, o escândalo não apenas levanta preocupações sobre segurança, mas também sobre a governança e a responsabilidade dentro da administração Trump. A situação provoca uma reflexão sobre as vulnerabilidades dentro dos sistemas de comunicação governamentais e a proteção de informações sensíveis em tempos de crise. O que mais pode vir à tona nessa investigação? Fique atento!