Nação

Entregador é brutalmente assassinado em Jacarepaguá; família acusa milicianos após confusão com arma de gel!

2024-10-01

Em um trágico incidente ocorrido em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, um entregador de aplicativo identificado como Pedro Henrique, que também atuava como mototaxista, foi assassinado por milicianos sob circunstâncias alarmantes. Segundo relatos da família, Pedro estava realizando uma corrida da Cidade de Deus para a Rua Araticum quando foram abordados por homens armados que faziam parte de uma milícia local.

Durante a abordagem, os milicianos exigiram que Pedro mostrasse seu celular. Ao navegar pelas imagens, encontraram uma foto do jovem segurando uma arma de gel, o que gerou uma terrível confusão. Assumindo que se tratava de uma arma de fogo real, os criminosos reagiram de forma violenta e culminaram na tragédia.

Após o crime, os meliantes não apenas levaram o celular de Pedro e seus documentos, mas também sua moto. Há testemunhas que afirmam que o veículo foi avistado posteriormente, circulando pela região de Rio das Pedras, sem placa, em meio a uma atmosfera de terror que assombra a comunidade.

Pedro Henrique era pai de dois filhos pequenos, e a perda do jovem pai deixou a família devastada. Seu corpo foi encontrado na Avenida Ayrton Senna, próximo à Lagoa de Jacarepaguá, com marca de disparos de arma de fogo. A liberação do corpo está prevista para ocorrer ainda nesta terça-feira (1°) no Instituto Médico Legal (IML).

Um alerta importante foi feito por autoridades locais: "São brinquedos que estão sendo pintados para se parecerem mais com armas de fogo. A gente alertou o risco que esses adolescentes têm por usarem esses brinquedos, pois alguém pode ver essa brincadeira e achar que se trata de um grupo armado. O cuidado deve ser redobrado ao usar essas armas de gel em vias públicas."

Por sua vez, a PM confirmou que o corpo foi encontrado com sinais evidentes de violência e que ações estão sendo tomadas para investigar o crime. A Secretaria de Segurança Pública ressaltou que, embora a comercialização de armas de gel não seja proibida, é essencial que os cidadãos fiquem atentos aos riscos associados a esses objetos, especialmente em um contexto onde a violência se tornou uma triste rotina em muitas comunidades cariocas.