Em uma reviravolta surpreendente na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o presidente Ednaldo Rodrigues demitiu o diretor de comunicação Rodrigo Paiva por justa causa, dias antes das eleições para a nova presidência da entidade. O movimento gerou grande alvoroço nos bastidores do futebol, especialmente considerando que Paiva é amigo íntimo de Ronaldo Fenômeno, que já manifestou interesse em concorrer ao cargo.

Não é segredo que Ednaldo Rodrigues não estava confortável com a proximidade de Paiva e Ronaldo, que foi visto acompanhando o ex-jogador em compromissos estratégicos, especialmente um almoço notório com executivos da Globo, como relatou o jornalista Juca Kfouri. A relação entre Paiva e Ronaldo parecia robusta, mas o que sabemos agora é que a amizade custou caro ao diretor.

Rodrigo Paiva estava de férias e soube de sua demissão em 18 de janeiro, alegadamente sob a acusação de assédio sexual contra uma funcionária da CBF, acusação que ele nega veementemente. "Desde que Ronaldo Nazário anunciou sua candidatura, tenho enfrentado uma série de ataques que visam destruir minha reputação", declarou Paiva em uma nota à imprensa.

A situação dentro da CBF se complica ainda mais ao lembrarmos do recente caso envolvendo a ex-diretora Luísa Xavier Rosa, que processou a CBF por assédio moral e sexual, recebendo uma indenização de R$ 60 mil. Cruzando as histórias, Rosa mencionou Rodrigo Paiva como aquele que, segundo ela, fazia convites para encontros não profissionais, levantando questões sobre a cultura interna da CBF. Ela foi a primeira diretora mulher da entidade, porém sua passagem foi breve, marcada por relato de desautorização nas contratações e episódios de assédio.

Em declarações espalhafatosas, Rosa documentou que as agressões eram práticas corriqueiras na CBF comandada por Rodrigues, e que isso a levou a um quadro de depressão. As palavras dela fazem ecoar uma crítica contundente à administração atual e ressaltam a necessidade de uma reforma interna, que muitos acreditam ser urgente, especialmente com a iminente eleição.

Enquanto isso, a CBF optou por não comentar publicamente sobre a demissão de Paiva ou as alegações feitas por Rosa, mostrando uma postura cautelosa em meio ao crescente clamor por transparência.

Com as próximas eleições se aproximando e a amizade de Paiva com Ronaldo em foco, a pergunta que permeia o ar é: quem sairá vitorioso nesta saga recheada de drama, amizade e controvérsias? Mantenha-se atento, pois este capítulo na história da CBF ainda reserva muitas surpresas!