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Eleição polarizada: 81 milhões votaram com democratas em vantagem, enquanto Trump tenta galvanizar seus apoiadores

2024-11-04

Autor: Fernanda

Até agora, mais de 81 milhões de eleitores já participaram das eleições, evidenciando uma alta adesão ao processo democrático. Embora não possamos afirmar que Kamala Harris está na liderança, sua campanha tem celebrado os números expressivos de eleitores democratas, especialmente nos estados considerados cruciais para a disputa.

Em Nova York, filas se formaram nas últimas semanas enquanto cidadãos se dirigiam às urnas. Muitos deles saíam com adesivos que diziam: "eu votei antecipadamente", um sinal claro de engajamento cívico. No total, mais de 3 milhões de eleitores já concluíram suas votações apenas no estado nova-iorquino.

Um destaque notável vem da Georgia, onde foram registrados 4 milhões de votos, representando surpreendentes 80% dos eleitores registrados. A Carolina do Norte também apresentou índices semelhantes, o que demonstra um crescimento na participação eleitoral.

Enquanto isso, Donald Trump está se esforçando para motivar sua base de apoiadores a sair de casa e exercer seu direito de voto. Após as dificuldades que os republicanos enfrentaram nas eleições de 2020, onde muitos dos seus eleitores não compareceram às urnas, a campanha atual de Trump está intensificando seus esforços. Isso se deve a uma análise interna que apontou a ausência de parte de seus seguidores mais fervorosos como um fator crítico para a perda daquela eleição.

Trump, por sua vez, tem adotado um discurso mais radical e provocativo, numa tentativa deliberada de mobilizar sua base eleitoral. Embora inicialmente houvesse preocupações de que sua retórica pudesse alienar eleitores mais moderados, a estratégia parece agora focar em aumentar a presença dos seus apoiadores nas urnas, independentemente das consequências para a sua imagem diante do público geral.

À medida que as eleições se aproximam, as tensões continuam a aumentar, e tanto democratas quanto republicanos se preparam para uma batalha acirrada nas urnas. O resultado poderá afetar não apenas a presidência, mas também o futuro do próprio Partido Republicano frente a um eleitorado que se mostra cada vez mais polarizado.