O deputado estadual Eduardo Suplicy, conhecido por sua atuação destacada e por ser o parlamentar mais votado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 2022, recebeu um diagnóstico preocupante. Em julho, foi confirmado que ele possui linfoma não-Hodgkin e desde então, tem iniciado um tratamento imunoquimioterápico sob a supervisão do hematologista Dr. Celso Arrais, do Hospital Nove de Julho.

Com 83 anos, Suplicy enfrentou complicações, inclusive uma internação de uma semana devido a pneumonia. Porém, ele já se recuperou e está em casa, onde segue ativo nas suas atividades parlamentares. "Felizmente, meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com as atividades públicas restritas por causa da minha baixa imunidade. Agradeço o apoio e as orações de todos", escreveu em suas redes sociais.

Suplicy não apenas se comprometeu a continuar suas funções na Alesp, mas também reafirmou sua luta incansável pela implantação da Renda Básica de Cidadania no Brasil. "A minha luta só termina quando eu vir implantada no Brasil e no mundo a Renda Básica de Cidadania. Felicidades a todas e todos!", afirmou com determinação.

Numa audiência pública na Câmara dos Deputados, Suplicy também compartilhou sua experiência anterior com a Doença de Parkinson, que o foi diagnosticada no final de 2022. Ele elogiou os benefícios da medicação à base de cannabis, dizendo que, com ajuda dela, tem conseguido manter uma vida ativa e produtiva. "Quero ressaltar que a cannabis não é a cura, mas traz uma qualidade de vida melhor para todos", comentou.

Eduardo Suplicy defende a regulamentação do uso medicinal da cannabis, considerando-a um direito humano e essencial para o tratamento de várias condições de saúde. Sua postura é de que o acesso a essas terapias deve ser facilitado para garantir a dignidade e o bem-estar dos cidadãos brasileiros.

Apesar das dificuldades, a luta de Suplicy vai além de sua saúde pessoal. Ele continua sendo uma voz ativa em questões sociais e políticas, inspirando muitos ao seu redor.

A luta dele, somada à necessidade de um debate mais aberto sobre saúde e bem-estar no Brasil, pode trazer mudanças importantes na forma como reclamações semelhantes são tratadas em nosso sistema de saúde.