Nação

Desfile de 7 de Setembro: Faixa Impactante Clama por Justiça contra 'Golpistas'

2025-09-07

Autor: Julia

Neste domingo, durante a celebração do 7 de Setembro na Avenida Afonso Pena, Centro de Belo Horizonte, moradores aproveitaram a oportunidade para expressar um manifesto contundente contra os réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado, atualmente sendo julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma faixa chamativa com a frase "golpistas na cadeia" foi estendida em um dos prédios ao longo do trajeto do desfile, destacando a indignação popular.

Augusto Franco, empresário e um dos autores da faixa, explicou que aqueles que articularam estratégias para não reconhecer o resultado das eleições de 2022, que consagraram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vencedor, merecem ser punidos conforme a lei. "Quem acredita que a manifestação do 8 de janeiro não tinha intenções golpistas ou que o golpe de 1964 não foi um desastre para o Brasil, precisa estudar nossa história. Estão extremamente mal informados", afirmou.

A Revolução da Consciência Coletiva

Franco criticou ainda o período de retrocesso político, social e econômico que, segundo ele, se instaurou durante a ditadura cívico-militar e os governos de Jair Bolsonaro (PL). Essa observação ressoa com um sentimento crescente entre os cidadãos que anseiam por uma verdadeira transformação no cenário político brasileiro.

Enquanto isso, o governador Romeu Zema (Novo) chegou cedo ao evento, cumprimentando líderes militares antes do desfile. Zema, que se apresenta como uma alternativa na direita para as eleições de 2026, planeja participar de um ato em São Paulo em apoio à anistia dos acusados por tentativa de golpe de Estado, em um contexto onde Bolsonaro se encontra inelegível devido a condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

E onde está o futuro do Brasil?

Esses eventos em Belo Horizonte não apenas celebram a independência, mas também revelam um clamor por justiça e um futuro seguro para a democracia no país. A mensagem que ressoa nas ruas é clara: é preciso lembrar da história e defender os princípios democráticos.