Desespero em Franca: Mãe Luta Para Conseguir Remédio de Alto Custo Para Seu Filho
2025-01-14
Autor: Fernanda
A situação na Farmácia de Alto Custo de Franca tem se tornado um verdadeiro pesadelo para muitos moradores que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) para obter medicamentos essenciais. Taise Matos, uma mãe aflita, está há três meses tentando conseguir o medicamento vital para seu filho, Hugo, que sofre de uma doença rara chamada Pan-hipopituitarismo, resultando em diabetes insípido. Essa condição exige o uso diário do acetato de desmopressina, um spray nasal que ajuda a controlar a produção excessiva de urina, que pode chegar a impressionantes 10 litros por dia.
O preço do medicamento nas farmácias varia entre R$ 170 e R$ 289,90, um custo que se torna inviável para muitas famílias. Taise, que depende do programa Farmácia de Alto Custo, está enfrentando um grave obstáculo: desde outubro do ano passado, a farmácia da cidade não dispõe do remédio. "Ele não pode ficar sem, senão os níveis de sódio dele caem drasticamente. Tivemos que levar Hugo à UPA várias vezes para repor o sódio, o que é uma complicação enorme para a sua saúde. Hoje, ele está com náuseas e diarreia devido à falta do medicamento. Para piorar, no SUS me disseram que não havia previsão de quando o remédio estaria disponível!", desabafou emocionada.
O desespero de Taise é ainda mais agravado pela resposta frustrante recebida da ouvidoria, que informou que levaria 20 dias para dar uma resposta. Além disso, a Defensoria Pública só conseguiu agendar um atendimento para fevereiro, uma espera que ela simplesmente não pode se dar ao luxo de ter. "Hoje precisei comprar o remédio por R$ 250, e ele usa quatro embalagens por mês. Como vou conseguir isso?", questionou.
Para complicar ainda mais a situação, Taise entrou em contato com a fabricante do medicamento, a Bérgamo, que confirmou que não houve interrupção na produção, o que levanta ainda mais perguntas sobre as explicações dadas pela farmácia. "Desde outubro estamos sem, a situação é insustentável", afirmou a mãe.
Os relatos de dificuldades não param por aí. Leandra Conceição Geraldo, professora que também depende do SUS, enfrentou uma manhã inteira de espera na fila da farmácia com sua mãe, apenas para ser informada que a receita estava incompleta, quando na verdade estava correta. "Minha mãe utiliza o Entresto, que custa entre R$ 242,69 e R$ 475,00, e dura apenas 14 dias. Essas dificuldades financeiras são insuportáveis para quem depende do SUS!", ela enfatizou.
Leandra também compartilhou a história de um senhor que estava em busca de uma alimentação específica, que custa R$ 3 mil. Ele teve que deixar a farmácia desesperado, pois as condições do local estavam insuportáveis, com um ar extremamente frio, complicando ainda mais a sua situação de saúde.
Essa situação em Franca não é um caso isolado; vários pacientes em todo o Brasil enfrentam barreiras semelhantes para conseguir medicamentos de alto custo. O que pode ser feito para garantir que as famílias não sofram mais com a falta de acesso a medicamentos essenciais? As autoridades precisam agir agora, ou mais vidas estarão em risco! Vamos acompanhar essa história e exigir respostas!