Cientistas chineses estão fazendo ondas com a recente divulgação das primeiras análises das amostras lunares trazidas do hemisfério oculto da Lua, e os resultados são ainda mais impressionantes do que se esperava!

A missão robótica Chang'E 6, que retornou à Terra em junho deste ano, trouxe 1.935,3 gramas de material lunar da Bacia Polo Sul-Aitken, localizada no lado distante da Lua — aquela face que nunca vemos da Terra, sempre ‘de costas’ para nós. Este é um marco histórico, pois foi a primeira vez que amostras foram coletadas desse lado do satélite natural, uma tarefa que não foi realizada antes nem pelas missões Apollo dos Estados Unidos nem pelas missões Luna da antiga União Soviética, que sempre pousaram do lado próximo.

A diferença entre os dois lados da Lua é impressionante e intrigante, sendo crucial entender essas distinções para desvendar os mistérios da evolução geológica do nosso satélite. As amostras coletadas pelos chineses incluem material basáltico, resultante de uma enorme colisão há 4,2-4,3 bilhões de anos, além de rochas das terras altas que foram ejetadas devido a impactos.

De acordo com a análise preliminar publicada na prestigiada revista National Science Review, o material coletado é uma interessante mistura de basalto local e rochas ejetadas de outras regiões. Notável é que as amostras do lado distante têm menor densidade em comparação com as do lado próximo, o que pode significar diferenças geológicas significativas.

As composições mineralógicas reveladas foram impressionantes: 32,6% plagioclásios, 19,7% augita, entre outros minerais, além de ser ricas em óxidos de alumínio (14%) e cálcio (10%). Esses dados são cruciais, pois podem revelar a história do vulcanismo no lado oculto da Lua.

Mas a verdadeira emoção está apenas começando! Os cientistas planejam analisar rochas específicas e suas características para responder perguntas científicas fundamentais. As expectativas são altas, ya que as amostras têm potencial para iluminar aspectos da crosta lunar e até mesmo do manto lunar profundo, com insights sobre o impacto e a história geológica da Lua.

O material será disponível em breve para cientistas chineses que não participaram diretamente da missão, e a oportunidade também será estendida a pesquisadores internacionais dentro de dois anos. As amostras da Chang'E-6 têm raríssimas chances de ainda serem objeto de estudo em décadas, tal como as já conhecidas amostras do lado próximo da Lua.

Prepare-se para uma nova era de descobertas lunares que pode mudar nossa compreensão do espaço! O que mais essas rochas misteriosas têm a nos contar? Fique ligado para mais atualizações!