Recentemente, uma reportagem da Record chocou o público ao mostrar as deploráveis condições da mansão do ator Mário Gomes. Uma equipe de vistoria encontrou problemas alarmantes, como acúmulo de sujeira, uma infestação de ratos e até um foco de dengue na piscina da propriedade.

A mansão, que possui 600 m² distribuídos por cinco andares, tem um deles desocupado devido à falta de acesso por escadas. O laudo final caracterizou a residência como “insalubre” e em “deterioração generalizada”, resultando na necessidade urgente de contratar uma empresa especializada para retirar aproximadamente 6 caminhões de lixo e entulho do local.

Curiosamente, apesar do estado precário que se encontrava a residência, Mário Gomes defendeu sua administração do imóvel. Em uma entrevista ao programa dominical da Record, o ator afirmou que realizava melhorias ao longo dos anos, mas que as incertezas sobre a posse do imóvel limitaram seus esforços. "Realizamos algumas obras, mas não adianta fazer sem saber se a casa é realmente nossa. Foi um sofrimento absurdo", desabafou.

A mansão foi adquirida em 2011 pela ASPAG (Associação dos Servidores Públicos Auxiliares dos Governos da União, dos Estados e dos Municípios do Brasil) por R$ 720 mil, o que Mário considera um valor irrisório para uma propriedade que poderia ser vendida por até R$ 20 milhões, dado que apenas o terreno está avaliado em R$ 5 milhões.

O ator também expressou sua indignação em relação ao despejo, revelando que agora vive em um pequeno anexo na casa da filha. "Moro ali desde garoto; a casa era muito importante para mim. É de partir o coração perder o que sempre foi meu sonho em vida", lamentou Mário.

Ele também revelou que tinha planos para espalhar suas cinzas na mansão após sua morte, enfatizando que passou a infância e a juventude no local. "Não perdi tudo porque mantenho minha qualidade, meus trabalhos e sigo em frente. Sei que tenho boas oportunidades pela frente", afirmou esperançoso.

O caso ganhou notoriedade após uma longa batalha judicial de 17 anos, resultando no despejo de Mário Gomes no dia 16 de setembro. O imóvel à beira-mar, avaliado em mais de R$ 20 milhões, foi leiloado e vendido a um preço irrisório, como parte de uma quitação de dívidas trabalhistas com ex-funcionárias de uma confecção que o ator possuía no Paraná. Mário se desfez do negócio, mas deixou de pagar os salários de 84 funcionárias, o que gerou controvérsias.

"Tomaram minha única casa em um leilão absurdo, uma dor imensa, um sentimento insuportável", lamentou Mário em entrevista ao jornal Extra. O estado deplorável da mansão e a sua história de vida estão repletos de reviravoltas e transpiram tristeza. Não perca as imagens impactantes da mansão e as declarações emocionantes do ator!