Descubra a Verdadeira Extensão da Dívida do Atlético com os Bancos e as Taxas de Juros Surpreendentes
2025-01-10
Autor: Mariana
O Atlético Mineiro se encontra em uma situação financeira delicada, com uma dívida colossal que já ultrapassa R$ 1,4 bilhão. Os empréstimos realizados ao longo dos anos, especialmente junto a instituições bancárias, têm gerado juros que comprometem ainda mais a saúde financeira do clube. Mas afinal, com quem o Atlético está devendo e quais são as taxas envolvidas nesse emaranhado de dívidas? Vamos desvendar juntos essa questão!
Recentemente, o CEO do clube, Bruno Muzzi, apresentou um relatório financeiro que destaca a gravidade da situação. Somente em relação a empréstimos bancários, o clube tem uma dívida de R$ 504 milhões, além de R$ 410 milhões referentes à construção da Arena MRV. É importante mencionar que esta última também envolve juros significativos.
O número de bancos credores do Atlético é impressionante: são oito instituições financeiras na lista de credores. Entre elas, destacam-se BTG Pactual, Daycoval, Inter, XP, Pine, BMG, Genial e Indusval. Adicionalmente, há uma parte da dívida relacionada a debêntures adquiridas em 2024, que complicam ainda mais esse quadro.
Dentre essas instituições, o Pine se destaca com a maior taxa de juros, que alcança CDI + 6,1% ao ano. Em contrapartida, o Inter, sob o controle da família Menin, que é a principal acionista da SAF atleticana, oferece a menor taxa: CDI + 2,5%. A média das taxas de juros em relação aos empréstimos realizados pelo clube gira em torno de CDI + 4%, um valor que contribui para o agravamento da dívida.
Os valores mais altos a receber do clube são do BTG, com R$ 191 milhões, seguido pelo Daycoval, que reclama R$ 80 milhões, e pelo Inter, com R$ 65 milhões. Esses três bancos, sozinhos, representam 66,2% da totalidade da dívida bancária do Galo.
Para entender melhor a gravidade da situação, é crucial analisar o aumento da dívida líquida do Atlético em 2024, que cresceu R$ 90 milhões em relação ao ano anterior. Esse aumento é reflexo do investimento na aquisição parcelada de novos jogadores em 2023, o que fez com que as 'contas a pagar' aumentassem em R$ 93 milhões. A dívida bancária por sua vez também teve um crescimento considerável, passando de R$ 465 milhões para R$ 507 milhões. A única alusão a uma boa notícia é a redução da dívida relacionada à Arena MRV, que caiu em R$ 76 milhões.
É importante lembrar que os números ainda não foram auditados e estão sujeitos a alterações que podem impactar essa dívida total avaliada em R$ 1,4 bilhão. Portanto, torcedores e simpatizantes do Atlético devem se manter atentos às próximas atualizações.
A situação financeira do Atlético é um alerta não apenas para o clube, mas para todo o futebol brasileiro, onde a gestão de recursos e a responsabilidade financeira se tornaram temas cruciais. Como o clube irá contornar essa crise e quais soluções podem ser implementadas? Fique ligado para não perder nenhuma atualização!