Tecnologia

Descubra a Inovadora Ferramenta da USP que Avalia a Agressividade do Câncer Usando Inteligência Artificial!

2025-04-17

Autor: Gabriel

Revolução na Luta Contra o Câncer

Pesquisadores da USP desenvolveram uma ferramenta inovadora que utiliza inteligência artificial para medir a agressividade de diferentes tipos de câncer. Com base em proteínas específicas, esse modelo preditivo gera um índice de "stemness", que vai de zero a um. Quanto maior o índice, mais agressivo e resistente o câncer tende a ser, representando um grande avanço na personalização do tratamento.

O Que é o Índice de Stemness?

O grau de 'stemness' indica o quanto as células tumorais se assemelham a células-tronco. À medida que a doença avança, as células malignas se diferenciam do tecido de origem, aumentando a severidade e a chance de recidiva.

Um Estudo Profundo e Abrangente

Os cientistas analisaram mais de 1.300 amostras de 11 tipos de câncer, incluindo mama, ovário e pulmão, a partir de dados do Consórcio de Análise Proteômica Clínica de Tumores (CPTAC). Ao integrar essas informações com dados de células-tronco pluripotentes, eles identificaram proteínas que promovem a agressividade tumoral, tornando-as potenciais alvos para novas terapias.

Avanços e Reconhecimentos

A professora Tathiane Malta, que liderou a pesquisa, ressaltou que muitas das proteínas identificadas já são alvos de medicamentos disponíveis no mercado, o que pode acelerar sua aplicação clínica. Em 2022, Malta foi premiada por seu trabalho que destaca o papel feminino na ciência, mostrando que a pesquisa é não apenas um avanço acadêmico, mas também uma vitória social.

Impacto Global do Câncer

Em um alerta alarmante, a Organização Mundial da Saúde revelou que 40 pessoas são diagnosticadas com câncer a cada minuto. Além disso, um estudo de 2023 revelou um aumento de 79% na incidência de câncer em adultos abaixo de 50 anos, revelando a urgência em desenvolver tratamentos eficazes.

Validação e Resultados Promissores

O índice PROTsi demonstrou uma performance impressionante em distinguir células-tronco de células diferenciadas, com destaque para cânceres de útero e cabeça e pescoço. Aprofundando-se nos dados, os resultados mostraram que a ferramenta é especialmente eficaz em classificar tumores de adenocarcinoma, pâncreas e câncer pediátrico.

Um Futuro Esperançoso

Apesar de o modelo ter mostrado melhor desempenho em certos tipos de câncer, Malta confirma que a ferramenta pode ser aplicada a todos os tipos, e a equipe espera que seus dados sirvam de base para pesquisas futuras. Este avanço não é apenas uma inovação tecnológica, mas um salto significativo em direção a tratamentos mais eficazes e personalizados, que podem transformar a vida de milhões.